4.11.12

João Ferreira não resistiu



Quando soube da nomeação de João Ferreira tive a oportunidade de referir no post respectivo que este árbitro “não é flor que se cheire”.


Ferreira não resistiu àquilo que são reminiscências de um passado em que para si o Benfica era uma equipa a abater.


Lembro-me de um célebre jogo em Alverca, com o Benfica a perder por 2-1 já no final, exercendo uma pressão enorme sobre o adversário, com o quarto árbitro a dar cinco minutos de desconto e o guarda-redes do Alverca, Paulo Santos, num anti-jogo descarado, a apertar a bota durante três minutos e João Ferreira impávido e sereno a ver o tempo correr e a terminar o jogo logo a seguir.


Lembro-me de uma vergonhosa arbitragem na Luz com o Benfica a ganhar 2-1 e João Ferreira a marcar no último segundo do desafio um livre na meia-lua da defesa do Benfica, inventando uma falta para que a equipa adversária fizesse o empate.


Mas houve muitas.


Hoje não deu. O Benfica jogou muito e bem, por mais que relatadeiros e outros abortos das rádios e tv’s tentassem e ainda tentem fazer passar o contrário, como tentaram fazer passar a ideia de que André Gomes foi bem expulso.


João Ferreira cometeu uma infâmia, “um crime”!


João Ferreira foi indigno do apito que sopra. Do apito de um juiz de campo. Daquele que julga. João Ferreira sujou, manchou em absoluto uma prestação que até aí não merecia reparos de maior.


Enfim, João Ferreira viu num décimo de segundo o filme de muitos anos e não resistiu às mensagens subliminares do sistema.


André Gomes não merecia uma injustiça nem uma afronta daquele calibre. Nem maldade, nem intencionalidade no lance. Uma falta banal como muitas outras, sem comparação com as entradas assassinas à la Bruno Alves, à la Fucile, à la Rolando, à la Maicon, à la Fernando e por aí adiante, num sem fim de vistas grossas dos muitos “Joões Ferreiras” paridos de cócoras por Bitós & Antoninos.


João Ferreira, hoje, morreu mais uma vez como árbitro. Com aquela atitude extemporânea expulsou-se a si mesmo.


É estranho como ele morre tanta vez a arbitrar o Benfica.


Paz ao seu pífaro!


 

GRÃO VASCO

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