21.11.12

Uma ‘al-Qaeda’ na Luz

 

Ontem, à saída do estádio da Luz, alguém dizia e bem:

- “Ou o Benfica e os Benfiquistas acabam com os agitadores, terroristas dos petardos, ou este bando de criminosos poderá vir a acabar com o Benfica europeu”.

 

Dizem por todo o lado, até bem longe de Lisboa, que nesta amálgama de indivíduos não há chefias, mas sim células, onde cada um actua por sua conta e risco com a consequente proliferação dos mesmos a ser feita de forma avulsa e difusa, actuando assim cada unidade como um verdadeiro sniper.

 
 

Ao contrário de uma escumalha bem identificada a norte, legalizada e que se tem mantido quase no silêncio – decerto que têm tido ordens “superiores” expressas e absolutas para este tipo de procedimento, pois já faz muito tempo que não se tem ouvido falar em superdragões – esta corja, a sul, que mantém de há uns tempos a esta parte em desassossego a maioria dos espectadores no estádio da Luz e o próprio Clube, não consegue ser identificada, responsabilizada e castigada.

 

É um lugar-comum, mas nunca é demais dizê-lo – Portugal é um país de brandos costumes.

 

Noutras circunstâncias e face à impotência das autoridades para solucionarem este problema, é certo e sabido que a justiça popular já se teria encarregado de tratar destes assuntos em definitivo.


 

Pela evolução deste fenómeno, começa a equacionar-se se para além da situação conflituosa que o bando tem com o Presidente – foi bem visível a tentativa de desestabilização na investidura dos órgãos sociais eleitos com mais de 83% dos votos, com um lançamento de um petardo em pleno pavilhão – não haverá infiltrados de Palermo ou do Fôsso nessas hostes ignóbeis.

 

É que nenhum Benfiquista que se preze, e após os sucessivos apelos, iria manchar um desafio crucial para as nossas aspirações e que para mais a mais já estava com o resultado a nosso favor.

 

Não pode, nem poderá haver perdão para bastardos do calibre daquele que ontem lançou mais um petardo na Luz, logo após o segundo golo do Benfica.

 

Decorre um processo aberto pela UEFA sobre os incidentes – lasers e petardos – ocorridos no recente Benfica-Spartak.

 

E depois de um apelo pacífico e civilizado ontem ouvido em todo e estádio, um dos criminosos actuou novamente.

 

A vaia generalizada e intensa que se ouviu logo após o rebentamento, diz bem da indignação do Povo Benfiquista e do significado que pode ter na UEFA, e bem poderá servir de atenuante, pois é um facto que mesmo no estádio há uma condenação pública de uma esmagadora maioria dos espectadores.

 

As câmaras de vigilância do estádio funcionam ou não funcionam?

Porque esperam os dirigentes do Benfica?

Porque espera a segurança do estádio?

Porque espera a polícia?

Porque esperam os Benfiquistas?

 

É que não pode mesmo haver qualquer tipo de perdão, nem nenhuma atenuante para bandalheiras deste calibre!

 

O Benfica e o Benfica têm de correr de vez com esta bandidagem!

 

 

PS – Lamento que uma significativa parte dos blogues Benfiquistas que se diz benfiquista até ao tutano e que tanto se preocupa com questões laterais sobre o Benfica, continue a encobrir e a validar tais actos, branqueando-os, sem os denunciar e condenar.

 

 

GRÃO VASCO

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