O pequeno andré, o
cenoura da foz, é assim, não cresceu e continua “às cavalitas” do tio – o seu
mentor clubístico. A sua fobia anti-Benfica é incurável e nem em Inglaterra, no
Tottenham e depois de ter sido literalmente empandeirado do Chelsea, se coíbe de
enviar os recados agarotados e impregnados de ódio que foram e são a sua imagem
de marca e a do seu grémio de estimação – o tal grémio da famigerada
“estrutura”, que alberga os pidás, os guardas-abéis, os macacos, os
traficantes, os emplastros, os corruptos, os chulos das arcas, os conselheiros
matrimoniais da “fruta, cafés com leite & chocolatinhos”, as calheiradas no
Brasil, as facturas da D. Manuela no 8º andar, os recibos da agência Cosmos, as
bolas-de-golfe, os quinhentinhos, os guímaros, os silvanos, as gavetas da
cómoda da casa iluminada da Madalena, os duartes, paixões, chilritos e
quadrados, os isidoros, os donatos, os rosas santos, os alderes dantes, os
proenças, os benquerenças, os arturinhos, os sousas, os vasquinhos, os mortáguas,
os pintos, os aguiares, os moreiras, os tavares, os torgais, os bernardinos, os
araújos, as cláudias cristianos, as celinas fonsecas, as hannahs danielles, os
afonsos dos atropelos, as carolinas, enfim, uma corja infindável de “andrés” machos
e fêmeas, labregóides provincianos “geniais”,
todos sem excepção, babando-se de raiva e complexos, beijando as gelhas íntimas
do Madaleno, com o uniforme feito do tecido das barracas de praia do Freixo,
gritando na sua irracionalidade e na sua demência, SLB fdp’s, SLB.
Uma criatura menor,
complexada pela grandeza de uma Instituição maior e que se
sustenta e sustentou na tal “estrutura”.
Chutá-lo para a sarjeta
é pouco.
“Sempre em frente, andré,
toc’ándar, andré, sempre em frente!”
“A fruta?”
“Não, não é essa.
Essa já foi mandada!”
GRÃO VASCO