Numa sociedade livre e justa, perante a violência, o excesso de zêlo, o abuso de autoridade e a força desmedida, desproporcional e brutal da polícia e de alguns seguranças bem patentes nesta imagem, ninguém pode ficar indiferente ao triste espectáculo proporcionado por estes agentes no relvado do estádio D. Afonso Henriques, já no final do jogo entre o Vitória e o Benfica.
Todos sabemos como é que um número significativo de polícias tem o seu cérebro formatado. No desporto, em especial no futebol e quando se trata do Benfica, a coisa agrava-se exponencialmente e é sempre tratada de uma forma radical e extremada. Sempre bem pior do que quando estão envolvidas outras entidades e outros clubes. Também sabemos que há duas polícias – uma a norte, acantonada e circunscrita à Palermo portuguesa, bem domada por um chicote azul corrupto que tudo corrói e corrompe, e uma outra no resto do país, com um comportamento mais ou menos uniforme, mas como sempre pouco selectivo. Como se diz na minha santa terrinha - “quando há sarrafusca, vai tudo a eito”. Na cidade nortenha dos capos, dos símios azuis e broncos, da Hannah Danielle, da Celina Fonseca e da Cláudia Cristiano – a célebre troika de brasileiras que “comeu apaixonadamente” o Jacinto Paixão e os seus bandeirinhas a mando e soldo do Madaleno, via Araújo - a formatação assume um requinte especial.
Esta foto é chocante e revela bem o quanto uma vitória do Benfica por um a zero, num campo hostil e sobre um grémio subserviente à corja corrupta dessa cidade clonada pela de Palermo, na Sicília, pode custar a quem o apoia e causar uma azia irreparável seguida de descarga violenta de quem, impotente, nas bancadas e à volta do relvado, foi penosamente e ressaibiadamente obrigado a assistir a uma “chouriçada” tão saborosa made in paraguay .
Será que o rapaz de tronco nu, que vemos na imagem, segurando a camisola do Ola John na sua mão direita, é o criminoso que o FBI e a Interpol têm na sua listagem como “o mais perigoso e procurado do mundo?
Terá o dito cujo roubado a camisola ao Ola John?
Terá o dito cujo ameaçado com uma arma branca os seguranças ou algum polícia, enquanto procurava o Ola John?
Terá o dito cujo, mandado alguns tiros para o ar para dispersar a polícia e os seguranças, enquanto ia no encalço de Ola John?
Terá o dito cujo cuspido ou insultado a autoridade ou os stewards?
Terá o dito cujo ameaçado de morte, esta trupe de destemidos fardados ou de colete amarelo e boina à legionário?
Terá sido o dito cujo, o mentor destas imagens tumultuosas?
Terá o dito cujo constituído naquele momento alguma associação criminosa como a que convive porta com porta com a autoridade, na Palermo portuguesa?
Terá o dito cujo instigado à desordem e consequente alteração da ordem pública?
Terá feito comentários racistas?
E quem é aquele “herói” que agarra o rapaz pelo pescoço?
E quem é aquele “rambo” que lhe faz tamanha placagem?
E quem é aquele Chuck Norris de óculos tipo ray ban por cima da testa a quem o nosso Óscar com muita serenidade tenta chamar à realidade?
Jorge Jesus, não obstante a sua impetuosidade, teve uma atitude pacificadora, tentando de início serenar os ânimos, que estavam muitíssimo mais alterados do lado de alguns polícias e seguranças do que no sector dos potenciais infractores.
Depois ficou indignado, como qualquer Homem de Bem e Benfiquista ficou. A raiva, o ódio, os excessos perpetrados por quem deveria dar o exemplo foram bem patentes na estupidez selvática e na brutalidade boçal com que dois rapazes, simples adeptos do Benfica que simplesmente buscavam camisolas dos jogadores do Benfica, foram tratados por essa cambada de valentões.
O espectáculo foi deprimente, com alguns “heróis” a vingarem-se da vitória do Benfica. É triste que o país esteja infestado de mentecaptos e broncos deste calibre, especialmente a norte, onde a promiscuidade no futebol é há mais de trinta anos aquilo que todos nós sabemos.
Recentemente, um polícia amigo afecto ao lagartêdo, que deixou esta área nortenha há já algum tempo e que tem conhecimento e prática do meio, disse-me que dentro das forças de segurança há mais fanatismo anti-Benfica do que na própria guarda pretoriana dos superdragões. Portanto não é de admirar este tipo de comportamentos extremados e brutais contra os Benfiquistas, sejam eles quais forem.
Uma pequena referência para a filha-da-putice de um Guilherme Aguiar, que noutras circunstâncias já tinha sido encostado à parede. As imagens daquilo que ocorreu no Estádio Afonso Henriques, passaram no programa do qual faz parte. Mentiroso, incendiário, especulador, sectário anti-Benfica, insinuou que JJ agrediu. Isso ninguém o pode afirmar e Rui Gomes da Silva - que muito subtilmente foi dizendo que ele era o último da lista de voto, como que querendo dizer que ele seria realmente o último em tudo… - insistiu para Aguiar dizer onde e quando. O “animal” dentro da sua habitual bestialidade, cagou e tossiu. Engasgou-se. Nem o próprio relatório da polícia sobre o caso e segundo a imprensa, o afirma – segundo as últimas notícias, menciona “empurrões e impropérios”. Mas por este andar, este vesgo, qualquer dia, ainda chega à televisão e vai dizer que não é filho da sua mãe mas filho de qualquer coisa…
Do bêbado que por lá deambula nem vale a pena falar.
É certo e sabido que a turba anti-Benfica logo iria pedir a cabeça do JJ, como no passado pediu a de Óscar Cardozo e a de Luisão.
Não obstante a posição crítica que sempre tive em relação a JJ, por muitos e variadíssimos factores, com predominância para o seu percurso histórico hostil ao Benfica, especialmente quando treinou o Sp. Braga, comigo e perante esta tentativa de linchamento público protagonizado pelas forças sinistras afectas ao clube impune das escutas telefónicas e outros crimes sistematicamente branqueados, Jorge Jesus não caminhará sòzinho enquanto for treinador e defender os interesses e adeptos do Benfica.
E o presidente do sindicato de treinadores?
Um asno!
E o “papagaio” Meirim, a “luminária” do Direito Desportivo, sempre pronto a tagarelar sobre casos do Glorioso? E uma besta de um Lúcio Correia, membro da Associação Portuguesa de Direito Desportivo a afirmar “que é certo que houve crime”.
E os pasquins afectos à Controlinveste?
A corja corrupta ronca.
E Nós, Companheiros?
“Às armas, Companheiros, às armas”!
GRÃO VASCO