21.10.13

Três “bernardinas” em Cinfães…


 
  

De Cinfães, terra do meu distrito mas bem distante da sua capital, guardo uma imagem de há muitos anos - o seu rancho folclórico com os seus trajes, danças e cantares, aquando das suas actuações, em Setembro, na secular Feira de S. Mateus. E se bem me recordo, as suas gentes nunca trouxeram consigo qualquer tarja hostil dedicada a quem quer que fosse, muito menos ao Benfica ou ao seu treinador.

Cinfães é terra de Benfiquistas, como todas as suas terras vizinhas ou qualquer uma de Portugal. O Douro, bem no norte do país, ao contrário do que muito boçal azul e bronco queira fazer crer, é vermelho bem retinto tal como a uva que dá corpo aos fabulosos néctares que transformaram essa região numa das mais conceituadas zonas vitivinícolas do mundo.

 

Este fim-de-semana, o Benfica jogou em Cinfães com o clube local, para mais uma eliminatória da Taça de Portugal. A festa começou bem cedo, logo à chegada da comitiva Gloriosa. Como nos bons velhos tempos, atravessando montes e vales, serpenteando pelos socalcos dessa terra imensa e rica, o comboio chegou ao anoitecer a Arêgos, a célebre estação onde acompanhado por Zé Fernandes, o seu amigo de sempre, também Jacinto desceu, vindo de Paris, e que deslumbrado ficou, ao contemplar a paisagem duriense sublimemente descrita por Eça de Queiroz, no romance que eu mais gostei de ler nos meus tempos de menino e moço – “A Cidade e as Serras”.

O tempo, na sexta-feira passada, estava tristonho e nem a névoa misturada com a chuvinha que se fazia sentir nesse momento, fizeram com que a recepção ao Glorioso fosse menos calorosa. Ouviram-se os cânticos genuínos e palavras de incentivo desse povo anfitrião e bem Benfiquista. A comitiva subiu a Baião e presumo, instalou-se numa excelente unidade hoteleira, esperando ao outro dia pelo Vermelhão para atravessar o Douro para a margem sul com destino a Cinfães.

 

Pouco me importa que fosse o Benfica A, B, C, X ou Y. Estavam ali os representantes, os embaixadores do mais popular, do mais querido, do mais amado clube de Portugal – o Sport Lisboa e Benfica.

Do jogo que nem o relato ouvi, quatro apontamentos – a vitória natural do Benfica, o arreganho dos jogadores adversários liderados curiosamente por um Benfiquista (João Manuel Pinto que também jogou noutros tempos no Glorioso) o entusiasmo dos adeptos Benfiquistas e a presença de algumas “bernardinas” nas bancadas do estádio, uma espécie de primatas, gentalha descendente do mesmo tronco zoológico dos símios da Ribeira da Palermo portuguesa e que, como não podia deixar de ser, acabaram por ser notícia pelo ódio visceral e pela inveja que demonstraram ao emblema Glorioso.

 

Não sei se vieram directamente da Casa dos Segrêdos da TBI ou antes ainda chafurdaram na Pocilga de Palermo até chegarem a Cinfães, mas o certo é que se deram ao desplante, conforme se pode ver na foto, de segurar um lençol impresso com achincalhos sem nexo ao treinador JJ, com a aposição de um emblema distorcido e insultuoso, desrespeitando o Benfica, mesmo ao lado daquele outro que representa o clube anfitrião.

Quanto ao lençol e ao seu conteúdo, não sei se foi o mesmo onde a “bernardina” do lado esquerdo da foto terá perdido os três vinténs aos 11 anos e se durou tempo suficiente para passados três anos aí ainda ter alegadamente feito sexo anal ou se foi tão sòmente para impressionar o Ola John, no secreto desejo de que após o jogo, o rapaz estivesse disponível para ser presenteado com um fellatio à moda de Souselo. Nem sei mesmo se terá alegadamente, sido o mesmo lençol utilizado pelas outras duas “bernardinas” azuis e broncas e anti-Benfiquistas primitivos que restam nesse trio, para se limparem após terem “pegado de marcha à ré”.

A verdade é que a ménage à trois está lá, suja, bem patente, naquela foto para a posteridade, tal como no concurso televisivo está gravado o mesmo desejo expresso juntamente com o cântico com que a outra “bernardina” emporcalhada, digna representante do grémio da fruta corrupção & putêdo, se masturba naquela promiscuidade e javardice que se aloja na sua cabeça oca e libertina.

 

Nota:

Não vejo esse tipo de programas nem esses concursos, mas devido às notícias veiculadas pela blogosfera sobre a dita cuja nada e criada em Paços de Brandão, Vila da Feira, fui “obrigado” a documentar-me sobre esses episódios recentes.

Resta-me concluir que “bernardinas”, hoje em dia, é o que de mais corriqueiro aparece, para mais a mais, deste tipo, às riscas azuis e brancas lá para os lados da Palermo portuguesa e seus arrabaldes.

 

Uma chamada de atenção quando alguns bloggers se referem a este caso, associando o norte. O Norte não se revê em nada disto. Tudo isto se circunscreve a zonas infestadas doentiamente por um anti-Benfiquismo primário associado ao que de mais reles e sujo o grémio da fruta e do putêdo, vulgo fcp, tem, quer no norte, no centro ou no sul e do qual as “bernardinas” deste país são as mais “dignas” representantes. Por isso, e ao contrário de muitos que desejam que haja a respectiva expulsão, é bom que ela lá fique, quanto mais não seja para mostrar a reles imagem que o grémio da fruta dá, dos adeptos e adeptas que dele fazem parte.

 

 


GRÃO VASCO


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