… E o burro há-de ficar assim, suspenso…
O Benfica, em tempos,
não lhe deu nem um, nem dois, nem três Ferrari’s.
Deu-lhe muitos, novinhos em folha, mas o gajo só sabe conduzir, e mal, carroças
ferrugentas e carunchosas atulhadas de “peaners”.
Hoje, lá guia uma charrua empenada, puxada por uma besta e por um bando de
trogloditas.
O que é facto, é que
mesmo com uma corja de um calibre intragável, onde pontificam ignácios e
pascácios, barrosos, bêbedos e piolhosos, figurinhas octavianas e muitos sacanas,
pinas e cães a ladrar às esquinas, e empurrada por cornúpetos e apitadeiros, a charrua já se engasgou
várias vezes.
Num passado recente, mesmo
com os tais Ferrari’s, o carroceiro
espatifou-se metade das vezes que partiu para a corrida, para além daquela em
que um Fiat 600 de um “ex-colega”, o
comeu de cebolada mesmo em cima da meta, na curva do Jamor. Foram muitos
espalhanços por Portugal, por essa Europa fora e muitas canalhices com tudo e
com todos. O Benfica aturou-lhe demasiadas birras e devaneios. Que pena eu
tenho do grande Tacuara não o ter despachado para o fôsso do Jamor
naquela tarde em que mais uma vez fomos rebaixados e humilhados.
Até Maio haverá muito
caminho para percorrer. Ainda nem metade foi alcançado, mas a ordinarice e a
boçalidade têm campeado impunemente, com o carroceiro ufano nas suas miragens e
nos seus delírios, amparado por uma miserável pandilha na comunicação social e
com a cumplicidade mafiosa dos morcões do Freixo.
Provocações e grosserias
a granel de um ignaro indecente que se julga o centro do mundo mas que chafurda
numa toca imunda.
Um bandalho da pior
espécie, despeitado e ressaibiado, que nunca deveria ter colocado as patas na
passadeira vermelha do Glorioso.
Mas mais cedo ou mais
tarde o Benfica vai apanhá-lo e então será vê-lo a estrebuchar entre os seus mind games pimba!
E aí sim, aí é que eu
quero ver as “criancinhas” a chorarem!
GRÃO VASCO