3.12.16

A noite em que Vasco Santos ressuscitou o Apito Dourado



A nomeação deste apitadeirozito da associação de lourenço pinto – uma eminência parda que teve durante muitos anos a arbitragem nacional na mão - para o jogo do Benfica na Madeira contra o Marítimo, não augurava nada de bom. Escrevi-o no post anterior. Eles estão vivos e bem vivos. Que ninguém o esqueça. O conselho de arbitragem, acolitado por um malabarista que preside à APAF, tem sido maquiavélico nas nomeações dos apitadeiros para os jogos do Benfica, especialmente nas partidas disputadas fora da Luz. Em casa, ilustres desconhecidos, godinhos e afins, para disfarçar o verdadeiro intento, pois o clima agreste que se vai vivendo, e a crispação constante, estimulados por uma comunicação social espúria de uma sacanice anti-benfiquista deplorável, pode a qualquer momento proporcionar um deslize que tenha como consequência a perda de pontos. Aconteceu na Madeira, como bem poderia ter acontecido noutro jogo fora de portas.

Vasco Santos ressuscitou esta noite o Apito Dourado, no estádio dos Barreiros. Só faltou uma pequena exibição de prostitutas brasileiras servindo "fruta" à descrição. Façamos votos para que só tenha sido esta noite. Pois ainda teremos Guimarães, Braga e por aí adiante, na campanha do Norte.

Desde muito cedo que Vasco Santos demonstrou ao que vinha, ao pactuar com a violência gratuita dos ilhéus, fazendo tábua rasa das leis do jogo, apitando manhosamente, impedindo que o jogo fluísse e fazendo vista grossa a uma série de jogadas sempre em prejuízo do Benfica.

Nelson Semedo é derrubado dentro da grande área do Marítimo.
Vasco Santos fechou os olhos e sonhou com o Apito Dourado.
Salvio é derrubado na grande área do Marítimo.
Vasco Santos absorve o ar fétido do Apito Dourado. Cheira-o num acto de puro revivalismo.
Dois flagrantes penaltys por marcar. À descarada e em forma de fruta e café com leite. Estes são para enviar ao peidorreiro do Freixo, como bombas de oxigénio, para se manter na luta.
Ederson é impedido de sair à bola na marcação de um canto contra o Benfica. Cabeçada e golo do Marítimo. O 2º dos da Madeira.
Vasco Santos suspira de alívio.
“Já está! Já não ganham! Bendito Apito Dourado! Na Palermo portuguesa não poderão queixar-se de mim quando na rua for abordado pela corja da fruta”.
Deitem-se, porra, simulem lesões, carago! De que é que estão à espera? Agora é esperar que o tempo passe depressa!
10 minutos de farsa com jogadores do Marítimo espolinhados no relvado queixando-se de nada, para além das substituições em que esses mesmos jogadores conseguiram atravessar o campo de um lado ao outro para saírem. Sob a complacência e cumplicidade da equipa de arbitragem, incluindo o quarto apitadeiro.
Tempo para descontos? Seis minutos!
Vasco Santos observa, impávido e sereno à espera que o tempo passe.
Já não me recordava de uma bandalheira assim.

O capo da Palermo portuguesa rejubila, relincha. É caso para isso. Na verdade só assim é que consegue chegar-se à frente. Se se chegarem. Vamos ver amanhã…

O meu lamento para alguns blogues Benfiquistas que li, comentando o ocorrido nos Barreiros. Como o Red Pass ou A Travessa do Alqueidão, ou o inenarrável bastardo shadows do novo geração benfica, por exemplo. Acho que esta gentinha que se julga alguém na vida, não é digna de ter um Clube, uma Equipa de futebol, Jogadores e Técnicos, como o Benfica tem. Para estes perfeccionistas de merda, relembro-lhes que foi por causa dessas vaidades que os transformam em críticos avulsos, que andámos a penar durante trinta anos. Há que exigir, sim senhor. Mas as exigências e as críticas que fazem em momentos de derrotas forjadas pelos vascos deste mundo, têm limites. Falhar todos falham, mas hoje foi-se muito para lá dos falhanços que fazem parte do jogo.
Vasco Santos provocou asco, só. Um nojo. Descarado e abusador perante milhares que visionaram o desafio. Mas este é dos que não tem nada a perder. Internacional e futuro na carreira é coisa para outros.
Espero que com ele tenha levado o Apito Dourado consigo e de vez. Ele que ainda é um dos resquícios desses tempos.
O cerne da derrota mora em Vasco Santos e no seu ensaio, mais um, sobre o Apito Dourado.
O Benfica jogou e fez o mais que suficiente para ganhar o jogo.
Vasco Santos não quis.
“Fomos parados de várias formas esta noite” – o grande capitão Luisão resumiu tudo o que aconteceu nesta simples mas marcante frase.


GRÃO VASCO


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