A
nomeação deste apitadeirozito da
associação de lourenço pinto – uma
eminência parda que teve durante muitos anos a arbitragem nacional na mão - para
o jogo do Benfica na Madeira contra o Marítimo, não augurava nada de bom.
Escrevi-o no post anterior. Eles
estão vivos e bem vivos. Que ninguém o esqueça. O conselho de arbitragem,
acolitado por um malabarista que preside à APAF, tem sido maquiavélico nas
nomeações dos apitadeiros para os
jogos do Benfica, especialmente nas partidas disputadas fora da Luz. Em casa,
ilustres desconhecidos, godinhos e
afins, para disfarçar o verdadeiro intento, pois o clima agreste que se vai
vivendo, e a crispação constante, estimulados por uma comunicação social
espúria de uma sacanice anti-benfiquista deplorável, pode a qualquer momento
proporcionar um deslize que tenha como consequência a perda de pontos.
Aconteceu na Madeira, como bem poderia ter acontecido noutro jogo fora de
portas.
Vasco
Santos ressuscitou esta noite o Apito Dourado, no estádio dos Barreiros. Só
faltou uma pequena exibição de prostitutas brasileiras servindo "fruta" à
descrição. Façamos votos para que só tenha sido esta noite. Pois ainda teremos
Guimarães, Braga e por aí adiante, na campanha do Norte.
Desde
muito cedo que Vasco Santos demonstrou ao que vinha, ao pactuar com a violência
gratuita dos ilhéus, fazendo tábua rasa das leis do jogo, apitando
manhosamente, impedindo que o jogo fluísse e fazendo vista grossa a uma série
de jogadas sempre em prejuízo do Benfica.
Nelson
Semedo é derrubado dentro da grande área do Marítimo.
Vasco
Santos fechou os olhos e sonhou com o Apito Dourado.
Salvio
é derrubado na grande área do Marítimo.
Vasco
Santos absorve o ar fétido do Apito Dourado. Cheira-o num acto de puro
revivalismo.
Dois
flagrantes penaltys por marcar. À descarada
e em forma de fruta e café com leite. Estes são para enviar ao peidorreiro do Freixo, como bombas de
oxigénio, para se manter na luta.
Ederson
é impedido de sair à bola na marcação de um canto contra o Benfica. Cabeçada e
golo do Marítimo. O 2º dos da Madeira.
Vasco
Santos suspira de alívio.
“Já
está! Já não ganham! Bendito Apito Dourado! Na Palermo portuguesa não poderão
queixar-se de mim quando na rua for abordado pela corja da fruta”.
Deitem-se,
porra, simulem lesões, carago! De que é que estão à espera? Agora é esperar que
o tempo passe depressa!
10
minutos de farsa com jogadores do Marítimo espolinhados no relvado queixando-se
de nada, para além das substituições em que esses mesmos jogadores conseguiram atravessar o campo de um lado ao outro para saírem. Sob a
complacência e cumplicidade da equipa de arbitragem, incluindo o quarto apitadeiro.
Tempo
para descontos? Seis minutos!
Vasco
Santos observa, impávido e sereno à espera que o tempo passe.
Já
não me recordava de uma bandalheira assim.
O
capo da Palermo portuguesa rejubila, relincha. É caso para isso. Na verdade só assim
é que consegue chegar-se à frente. Se se chegarem. Vamos ver amanhã…
O
meu lamento para alguns blogues Benfiquistas que li, comentando o ocorrido nos
Barreiros. Como o Red Pass ou A Travessa do Alqueidão, ou o inenarrável bastardo shadows do novo geração benfica, por exemplo.
Acho que esta gentinha que se julga alguém na vida, não é digna de ter um Clube, uma Equipa de futebol, Jogadores e Técnicos, como o Benfica tem. Para
estes perfeccionistas de merda, relembro-lhes que foi por causa dessas vaidades
que os transformam em críticos avulsos, que andámos a penar durante trinta
anos. Há que exigir, sim senhor. Mas as exigências e as críticas que fazem em
momentos de derrotas forjadas pelos vascos deste mundo, têm limites. Falhar todos
falham, mas hoje foi-se muito para lá dos falhanços que fazem parte do jogo.
Vasco
Santos provocou asco, só. Um nojo. Descarado e abusador perante milhares que
visionaram o desafio. Mas este é dos que não tem nada a perder. Internacional e
futuro na carreira é coisa para outros.
Espero
que com ele tenha levado o Apito Dourado consigo e de vez. Ele que ainda é um
dos resquícios desses tempos.
O
cerne da derrota mora em Vasco Santos e no seu ensaio, mais um, sobre o Apito
Dourado.
O
Benfica jogou e fez o mais que suficiente para ganhar o jogo.
Vasco
Santos não quis.
“Fomos parados de
várias formas esta noite” – o grande capitão Luisão resumiu tudo o que aconteceu
nesta simples mas marcante frase.
GRÃO VASCO