Na Palermo portuguesa sucedem-se dias e dias de desespero na busca de algo no alheio que se possa sobrepor
ao descalabro e ao desmoronamento de um império corrupto que como todos sabemos
teve o seu auge com o Apito Dourado.
Esse
império que conquistou títulos e títulos comprados em supermercados, segundo Alex
Ferguson, que pagou as férias e as viagens ao Brasil a Carlos Calheiros e sua
família, via Cosmos, que forneceu os célebres “quinhentinhos” a Guímaro e
quejandos, dos Josés Silvanos, dos Alderes Dantes, dos Isidoros, dos Donatos, do
“serei eu mesmo” de Martins dos Santos e do relógio de ouro do seu filho, das tórridas
brasileiras do Paixão e seus auxiliares Chilrito e Quadrado, das gavetas da
cómoda da casa iluminada da Madalena, do Araújo das putas e do GPS, orientador
e conselheiro matrimonial de Augusto Duarte para seu pai, do “toc’andar” do eng.
Rui Alves, dos mastins atiçados e desenfreados em perseguição a um José Pratas
a galope e em marcha-atrás por um campo de futebol, das simulações de sodomia aos
árbitros contra os azulejos das paredes do túnel das Antas, das bofetadas em
Carlos Valente, enfim, de um rol imenso de tropelias, vigarices, roubalheiras,
ameaças e chantagens. O despautério atingiu tal ponto que vieram as bolas de
golfe e até as galinhas pretas dentro de bombos que eram lançadas para o
relvado em exorcismos labregos e provincianos, das macumbas dos feiticeiros de
antanho, vulgo Delane Vieira, de Mestre Albes do Celse & seus anões
amestrados, do vandalismo do bando de símios azuis e broncos que arrasavam as
estações de serviço nas auto-estradas e os cafés em Málaga. Os métodos extremistas
foram mudando de acordo com a evolução dos tempos, mas sem eles, o grémio das
carolinas, das afilhadas, das alternadeiras do Calor da Noite, da Taverna do
Infante e da Pérola Negra, das netas, da fruta do café com leite e chocolatinhos,
da trupe que incluindo até um padre fanático enganou o próprio papa, começou a
deixar de ganhar. E aí regressaram novamente os velhos métodos da coacção, da
chantagem, da corrupção e do mêdo. O assalto e a invasão dos supermorcões ao campo de treinos dos
árbitros na Maia avisando Jorge Sousa e Artur Soares Dias com mestre macaco impunemente a bolçar
terror amedontrando pseudoferraris
vermelhos, as ameaças e grafitis em
restaurantes de pais de árbitros a norte, a infame e contínua publicação cabrões diário e a actuação mediática na televisão, no canal dos porcos corruptos e nas redes sociais, de Chico Marques “Canelas”, são apenas a ponta de um iceberg
sinistro de um modus operandi pérfido
e imutável.
Actualmente
a face visível desse modus operandi
tem o seu epicentro na comunicação do grémio
corrupto, tendo Chico Marques “Canelas” – um proto-símio do paleolítico
inferior - como protagonista, acolitado por uma escumalha de tiranossauros e
velociraptores saída de um mundo perdido no hospício do Conde de Ferreira. Num
exame minucioso ao seu aparelho digestivo foram detectadas duas cloacas, por
onde o dito cujo malabarista da comunicação do fruta corrupção & putêdo, vulgo fcp, evacua nas horas de desespero.
Se
uma despacha as suas descargas em directo – Porto Canal – a outra, em papel –
pasquim O JOGO - expele-as ao retardador. Mas a merda, essa, é sempre a mesma,
ainda mais ressequida, infecta, putrefacta.
O
mais recente acontecimento foi a denúncia anónima de uns alegados e-mails entre um gordo e um ex-apitadeiro, falando de padres, de
missas e de um primeiro-ministro. Curiosamente, ontem, ao virar da esquina para
o café do bairro, encontravam-se um magro e um mudo a gesticularem, dando a
entender que o assunto seria exactamente o mesmo – os padres, as missas e o
primeiro-ministro. O que eu me ri.
Só
não vi o denunciante. Devia estar a carregar na cabeça e a cagar a retrete toda
como mostra o cartaz que publicita o próximo filme de Francisco Marques “Canelas” e que encima o texto.
GRÃO VASCO