28.8.17

Eliseu, a lambreta e o bombista!



Na pretérita madrugada tive um sonho.
Eliseu era o chefe de uma rede bombista e sabendo das minhas qualidades técnicas de especialista exímio na montagem de engenhos explosivos, contratou-me para confeccionar umas bombas especiais. Bombas selectivas carregadas de merda que actuam prioritariamente nas focinheiras daqueles bastardos do lagartêdo do fôsso e afins.

Eliseu, sorrindo, lá levou a primeira remessa de bombas nos malões laterais que mandou adaptar à famosa Lambreta do Tetra perguntando se o queria acompanhar nessa missão espinhosa de rebentar com aquele bando de filhos da puta da cor-do-ranho.
Aceitei, sugerindo-lhe que o restante stock fosse carregado no meu velho calhambeque onde guardava trintas e seis títulos nacionais, duas Champions, dois Rámon Carranza, um Teresa Herrera e mais umas não sei quantas taças e que a missão fosse alargada a outras áreas em que os abusos têm sido recorrentes, especialmente às “quintas” do Proença e do Fontelas.

Eliseu, estratega de outras lutas, disse-me que não era preciso. Para lá do fôsso, um atoleiro que mais parece um esgoto pestilento a céu aberto, essas “quintas” estão tão atulhadas de merda que esses artistas e os instrutores da liga já só têm o pescoço de fora.

Foi então que eu lhe disse:
- Ó Eliseu vamos lá então tratar da saúde daqueles gajos dos pijamas da cor-do-ranho…

O CD da Liga sabendo destas acções, montou uma caça ao Eliseu com a ajuda do Battaglia e do Brahimi, “dois castos” elevados a beatos, agora promovidos pela sua impunidade, a guardiões da comissão de disciplina.

Eliseu, acossado por uma corja de dementes frustrados e furibundos, arrancou na sua lambreta e a abrir, por montes e vales, refugiou-se no esconderijo dos Autênticos, mas está garantida a sua presença como defesa-esquerdo no próximo jogo Benfica-Portimonense, agendado para daqui a duas semanas.

Até lá resolvi construir mais bombas, desta vez a sério, para arrumar com aquela escumalha de saraivas e afins…
Filhos-da-puta de hipócritas! Praticam a perfídia e a canalhice, e não se calam!
Para quando os açaimes para aquela canzoada do cuspe e a aplicação daquela conhecida máxima, “olho por olho, dente por dente”?


GRÃO VASCO


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