13.9.17

Duas cornadas à Mallenco… e Benfica fora da Europa





Pamplona é célebre pelas suas largadas de touros nas festas de S. Fermín. Hemingway eternizou-as. Que me lembre, nunca apelidou nenhum desses bois selvagens de Undianos ou Mallencos. Se calhar todos estes espécimes, com estes nomes e com esta ferocidade são largados noutros sítios. Daí a sua involuntária omissão. Ontem, infelizmente, foi largado mais um desses Mallencos no Estádio da Luz. A besta cornúpeta, de grande calibre, andou à solta 90 minutos e caramba, quantos mais tempo houvesse mais colhidas faria. Foi mesmo uma razia, desde a rábula dos penaltys até ao desvio de um russo com o seu cotovelo à entrada da sua área de uma bola de livre chutada por Zivkovic a que a besta basca fechou completamente os olhos e assobiou para o ar.
A faena do Glorioso até estava a ser bem sucedida. Os jogadores do Benfica com paciência e inteligência lá iam conseguindo domar a besta.
No entanto, parece-me que a encomenda já estava feita. E que encomenda! Numa primeira oportunidade, ao menor descuido, o animal investiria com tudo! Aconteceu o previsto. Mallenco derrubou o Benfica com duas cornadas à falsa fé!
Não há coincidências. A postura da besta, logo no início do desafio e durante o mesmo, indiciou ao que vinha. Não é a primeira vez que isto acontece. Porquê, não sei. Nem consigo encontrar uma explicação cabal. Mas que acontece sempre com este animal, ai disso não tenho a mínima dúvida! Com este e com mais alguns outros – Brych em Turim no Benfica-Sevilha, Paolo Tagliavento num Benfica-Chelsea e Skomina em Londres num Chelsea-Benfica em 2011-2012 e ainda em vários outros, como por exemplo Viktor Kassai em S. Petersburgo quando empurrou o Zenit para o apuramento, tendo sido “atraiçoado” por Gaitán, Raúl Jiménez e Talisca nos minutos finais, ou o inglês Stephen Bennett e o eslovaco Lubos Michel nos jogos Benfica-Barcelona e Barcelona-Benfica em 2005-2006. Mas tem havido mais. No entanto, estes têm sido os roubos mais evidentes.
Os pasquins desportivos pouco falam da roubalheira de ontem. Como é habitual quando falam sobre o Benfica. O que importa é malhar. A Bola nem uma referência em condições na capa - uma linha, com letras a branco que quase nem se vêem chamando "desastrado" ao apitadeiro. No interior tudo muito soft em relação a um gatuno de alto quilate. O pasquim das petas lá aparece com umas letras pequeninas a falar de arbitragem e os filhos-da-puta do nojo vêm com umas queixas do Seferovic, mas sem afirmarem o que quer que seja relativamente ao roubo indecente ao Benfica que foi a prestação de Mallenco.

E assim foi.
De um claro potencial 2-0 passou-se para um 1-2 inacreditável!
A besta começou por fazer vista grossa a um escandaloso penalty sobre Seferovic cometido na grande área russa por um jogador do CSKA.
A partir deste momento o caldo começou a entornar à descarada. Contudo, Seferovic ainda colocou o Benfica em vantagem. Mas a besta continuou a marrar no vermelho e inacreditavelmente apontou com uma rapidez extrema para a marca de penalty por suposta mão de André Almeida. A sua determinação, tão rápida, deixou a entender muita coisa. Uma delas foi a clara premeditação e a intencionalidade do gesto para que não deixasse dúvidas a ninguém. Mallenco foi falso, manhoso, sacana, e com isso perturbou claramente a equipa do Benfica. Aqui, lá virão as alimárias benfiqueiras dizer que os jogadores do Benfica são profissionais e que teriam que manter a cabeça fria, o suficiente para dar continuidade ao jogo que lhes permitisse nova vantagem. Nada mais desonesto pensar-se assim.

Este basco é um filho-da-puta da pior espécie de apito na boca.
O seu cadastro em prejuízo do Benfica é dos mais asquerosos em todo o percurso do Benfica na Europa. Quando li que seria ele o árbitro, lembrei-me da escandaleira por si protagonizada em Lyon, onde um jogador do Benfica é expulso em cinco minutos por duas faltas, uma delas corriqueira e sem intenção. Ontem, o Benfica já estava a ser roubado indecentemente e Mallenco carregou-lhe ainda mais. O histórico deste bastardo do apito é, como já referi, medonho nos jogos do Benfica na Europa. Um gatuno encapotado que sempre que pode mete as duas manápulas no jogo para roubar o Benfica.
Ontem, mais uma vez não se enxergou e aí vai disto. Sem escrúpulos e com intenções claras.

É penoso assistirmos a um roubo de um ladrão encartado na nossa própria casa sem podermos fazer alguma coisa. Mas o que mais me custa constatar é outro bando de filhos-da-puta, neste caso online, que se dizem afectos ao Benfica e que estupidamente se atiram que nem cães às canelas dos jogadores e treinador do Benfica vomitando barbaridades sobre barbaridades.

Na própria BTV apareceu lá um chunga de um actorzito a dizer que o Benfica não perdeu por causa do árbitro, mas que foi prejudicado pelo mesmo.
Então em que ficamos?

O Benfica pode não ter feito a exibição que muitos estão sempre à espera e que exigem em modos canalhas, mas o certo é que fez mais do que suficiente para vencer o jogo.
Poder-me-ão dizer, conscientemente, que há razões para ficarmos preocupados. Concordo. Como me preocupa uma assistência de 38.323 espectadores num jogo internacional – que não tem nada que ver com Belenenses ou Portimonense - com muita gente a vir de fora da capital. Neste tipo de competição em que há poucos jogos para recuperar pontos e em que a disputa de qualquer desafio atinge na maioria das vezes um limite impensável, poderemos equacionar das verdadeiras chances que o Benfica terá, atendendo até que há notória quebra nos índices físicos e na forma de vários jogadores fundamentais na equipa, não esquecendo os lesionados. Com a agravante de no campeonato interno a situação ser sempre complicada, pois o rigor disciplinar não é comparável com aquele que se pratica na Champions, muito embora haja excepções como foi o caso de ontem de Mallenco que me fez lembrar o Carlos Calheiros das viagens da Cosmos ao Brasil pagas pelo grémio corrupto da fruta & do putêdo ou Isidoro Rodrigues, esse habilidoso e desgraçado apitadeiro.

O meu desejo é que o Benfica consiga entrar novamente nas contas da Europa, mas vejo o horizonte com muitas núvens de tempestade. Oxalá me engane redondamente. Infelizmente nem os próprios Benfiquistas protegem a equipa, o treinador e o Clube. Basta vermos o que corre na NET, nas redes sociais e blogues, na CS online e nas edições de papel dos pasquins da praça.

Mas que algo se passa com Mallenco quando arbitra os jogos do Benfica, não tenho dúvida nenhuma!
Mãozinhas de quem, não sei, mas isto é como as bruxas, “yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay”!

Sigamos depressinha para o Bessa…


GRÃO VASCO


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