Hoje escrevo com alguma mágoa.
Não
pela eliminação do Benfica da Taça de Portugal, mas sim pela crítica feroz e
acerba com que muitos adeptos benfiquistas resolveram “brindar” a equipa e a
maioria dos seus jogadores após o jogo de ontem.
Admito
a insatisfação, um ou outro desabafo ainda a quente, mas é inadmissível que
continue a pandemia da bipolaridade nas redes sociais e particularmente na blogosfera vermelha. Do oito ao oitenta,
por vezes, vai uma só fracção de segundo. No entanto a prevenção desse
distúrbio endémico que grassa nas nossas fileiras e destrói a união dos adeptos
com a equipa e com o próprio staff
técnico e dirigente, é sistematicamente olvidada e relegada para um plano
meramente secundário no tempo que antecede qualquer desafio.
A
prevenção, neste caso, incide e incidirá sempre nas variáveis que podem
condicionar a disputa. E uma das variáveis que todos nós, adeptos, não podemos
controlar, e que tem sido crucial para o clima de suspeição que se verifica e
em prejuízo notório do Benfica, é o comportamento arbitral daqueles que julgam
o que se passa no terreno de jogo.
Pois
bem, o que eu tenho verificado na blogosfera,
é que poucos são aqueles que têm a preocupação de alertar e denunciar para os
possíveis desastres arbitrais no jogo que se segue. Da minha parte e com o
relevo que sempre dou e darei a este aspecto prévio e fundamental de cada jogo,
não me pesa a consciência. Logo que tive a percepção de que Hugo Miguel poderia
ser nomeado, elaborei um post sobre o
tema cujo título foi “Miguelada?” e imediatamente após saber da confirmação de
que era ele o árbitro para o encontro de ontem, reforcei a ideia de que estaríamos
perante um tremendo obstáculo a ultrapassar, para além da equipa adversária.
Já
li hoje na blogosfera crónicas sobre o jogo que constituem intragáveis
javardices. E lamentávelmente de alguns sócios e adeptos com responsabilidades
a nível mediático.
Não
julguem estes senhores que são os detentores da legitimidade de flagelarem e
sentenciarem quem dentro das quatro linhas quer ganhar sempre. E eu disso nunca
duvidarei seja qual for o jogador do Benfica.
A
crítica a Hugo Miguel já a fiz no post
anterior.
Hoje,
e nesta parte final deste, deixarei alguns considerandos e percepções que cada
vez mais são realidades complexas no mundo arbitral indígena, mas que poderão
trazer um prejuízo de 100 milhões de euros ao Benfica na próxima época. E esses
100 milhões são nem mais nem menos os valores de uma vitória no campeonato que
dará o acesso imediato à fase de grupos da Champions League. O risco de sermos
eliminados na fase de play-off é grande,
mesmo sabendo que o segundo lugar no campeonato permite isso mesmo – jogá-lo. Mas
é um grande risco. Ninguém sabe o adversário que nessas circunstâncias pode
calhar em sorte. É por isso que o grémio da fruta
corrupção & putêdo desespera pela permanência do Benfica como líder do
campeonato. Perante esta evidência, todos aqueles que continuam desvairadamente
a flagelar a equipa, quer em momentos menos bons, quer mesmo em vitórias
tangenciais e sofridas como a de domingo passado, que metam a mão na
consciência e vejam o que andam a fazer, pois o que a equipa e clube precisam é
de apoio em todas as áreas. No campo e nos bastidores. Na CS, onde perdemos
claramente para os nossos inimigos ou nas redes sociais onde vejo
constantemente descargas violentas de censuras de benfiquistas a tudo e a
todos. Não pode ser, Caros Companheiros. Não podem acontecer tamanhos despautérios
perante uma derrota ou uma eliminação mesmo como aquela que ontem aconteceu e
que foi dolorosa para todos da forma como ocorreu, sabendo-se que a essência é
o campeonato.
Os
árbitros estão reféns do seu chefe. E o chefe chama-se Fontelas Gomes.
Hoje,
um árbitro de élite já ganha muito dinheiro. Com as insígnias da UEFA vai
amealhando mais umas quantas chorudas maquias.
Há
que preservá-las e reforçá-las.
Como?
Como
se faz há séculos – agradar ao patrão. Uma prática antiga mas sempre actual.
E
como se traduz esse agrado?
Simples.
Seguindo os sinais subliminares ou não, enviados por quem manda, sob as mais
diversas formas.
De
outro modo não há promoções, nem compensações, nem prémios. Acabam-se as
mordomias.
Hugo
“macron” Miguel e mais uns quantos, quase todos resquícios arbitrais do Apito
Dourado, sabem muito bem disso. Ao regressarem aos “bons velhos tempos” sabem hoje
que a palavra de ordem é “escorraçar o Benfica”!
A
arbitragem está inquinada, viciada.
Há
um condicionamento evidente.
A
honestidade e seriedade arbitrais estão em causa.
A
mentira e a cumplicidade com quem, a nível superior, não quer o Benfica campeão
(e não a falta de competência, como uma cáfila onde se incluem alguns “camelóides”
mediáticos do Benfica quer fazer crer) instalou-se maioritariamente no apito de
cada árbitro de élite.
Cumpre
a cada um de nós, da melhor maneira que pode e sabe, denunciar esta farsa que
se constitui até agora como a maior mentira desportiva de que tenho memória, a
seguir ao Apito Dourado.
GRÃO VASCO