Sinceramente, e
parafraseando Manuel Vilarinho, estou-me
cagando para os 5-2 ao Real Madrid, ao contrário do intragável e carroceiro
treinador dos merengues, que enxofrado pela manita com que o Benfica desinteressadamente
o brindou, acabou por estrebuchar, bolçando a habitual verrina pouco desportiva
em que é pródigo, tendo sido no mínimo deselegante para o clube e jogadores
anfitriões, revelador, aliás, do seu carácter truculento de mau perdedor.
Ontem, na Luz, o que
mais me emocionou e preocupou foi o estado físico, aparentemente degradado
(oxalá esteja equivocado) de Eusébio. O Pantera Negra está gasto, cansado e
muito envelhecido. Causou-me alguma tristeza vê-lo assim, trémulo, porque
Eusébio é o meu grande ídolo de sempre e nota-se alguma debilidade na sua
saúde.
Eusébio é um símbolo
da portugalidade e de Portugal.
Para quando a mais
alta condecoração do estado Português a esta figura ímpar e contemporânea que
fez vibrar de alegria, felicidade e orgulho milhões de portugueses elevando bem
alto o nome de Portugal?
Sim, Caros
Companheiros. Ontem foi o que de mais importante vi (e o que mais me preocupou)
na Eusébio Cup.
É que Mourinho, ganhe
o que ganhar ao serviço de quem quiser ou de quem se predispõe a encher-lhe os
bolsos de dinheiro, nunca, com o seu cinismo e a sua imbecilidade – mind games como lhe chamam os ”lambe-falos”
da comunicação social desportiva portuguesa (a maioria deles com poiso a norte,
no lugar do Freixo) – e com o seu estúpido instinto de mau perdedor, entrará no
areópago dos deuses do futebol.
E ainda bem que não
trouxe consigo o vice-parvalhão da merengada, o “analfabeto dos piretes”…
GRÃO VASCO