A decisão está para
muito breve.
A questão não é saber
se Luisão será ou não condenado e castigado. Qualquer decisão que exceda uma
leve admoestação ou repreensão pela atitude um pouco impetuosa do jogador no
jogo de Dusseldorf, considerá-la-ei um crime tão igual àqueles que Torquemada
cometeu na Idade Média, onde perseguiu até à morte milhares de judeus, árabes e
não-católicos inocentes.
Quem leu a triste
história do árbitro alemão Fischer, todos os seus procedimentos e comportamentos,
todas as incidências e intervenções médicas às quais com uma desfaçatez
demencial juntou os relatórios insuspeitos da clínica particular que teve a pachorra
de atender um desequilibrado psíquico e não uma pressuposta vítima de agressão,
como se veio a confirmar – e num futuro veremos qual o percurso de vida deste
marmanjo e o que lhe irá acontecer (estejam bem atentos!) – todo o chorrilho de
contradições e mentiras em que este incorreu para justificar um acto
extemporâneo e apalhaçado, depois de ter feito a Maxi o que lhe fez logo a
seguir Luisão numa escala e intensidade muitíssimo inferior, só terá de
concluir que todo o alarido à volta deste caso nasce da corja habitual, a norte,
com o apoio de Barrosos e Costas irracionais a sul e que se tem dedicado
durante os últimos trinta anos a viciar tudo o que ao futebol diga respeito.
A questão fundamental
é saber se hoje os “torquemadas” acantonados no pior coio que existe no país –
o antro promíscuo e corrupto do Freixo – conseguirão os seus objectivos e
transformar os elementos da Comissão de Disciplina da FPF, ou a sua maioria,
nos verdugos de Luisão, estratégia concertada que têm vindo a fazer desde o
episódio triste e ridículo de Dusseldorf.
Tal como o Inquisidor-mór
do reino de Leão e Castela e mais tarde de Aragão, na Idade Média e no tempo de
Fernando e Isabel, Tomás Torquemada, o frade dominicano mais sinistro da macabra
história do Santo Ofício, Guilherme Aguiar e Cª. com uma ferocidade louca têm encetado
uma perseguição impiedosa a Luisão e ao Benfica.
O fanatismo louco e o
ódio contra o Benfica e as suas Gentes poderão levar a frágil e comprometida “comissão
do Herculano” à condenação de Luisão, queimando-o na fogueira por dois, três,
seis, doze ou mais meses. Mas uma coisa será certa – se isso acontecer, mais
tarde ou mais cedo, Guilherme Aguiar, Miguel Sousa Tavares, Júlio Magalhães e
mais alguns “frades” sinistros da Irmandade da Fruta não terão o fim tranquilo
do maior fascínora da história católica de Espanha e serão “tratados” como os
florentinos trataram outro dominicano, que em Florença copiou as práticas do
criminoso castelhano – Savoranola, um “torquemada à italiana”, que acabou às
mãos de muitas das suas vítimas.
Aguardemos pois,
tranquilamente o desfecho desta “estória”, pois o Benfica poderá apresentar
recurso da decisão da “comissão à moda do porto”
GRÃO VASCO