Tacuara? Siempre!
Óscar Cardozo está à venda por trinta dinheiros.
Os manuscritos do Mar Morto dizem que houve outro – Jesus, O Nazareno.
Em ambos os casos o
efeito foi igual - cada um ao contestar a tirania, arrastou penosamente com a
sua cruz, acabando pregado nela. Turcos, romanos, judeus ou fariseus, o diabo
que escolha. Mas no devir haverá
sempre uma diferença. O Benfica engana-se, ficará a perder, e provàvelmente
cometerá um erro histórico. Se se prosseguir no mesmo rumo, ao contrário das
profecias bíblicas, a pedra do sepulcro não rolará, nem Óscar jamais
ressuscitará no Templo Sagrado.
O processo Óscar Cardozo
foi e continua a ser de um farisaísmo
cruel – primeiro a comunicação social com os directores, editores-chefes e
redactores principais do record das
patranhas e do correio da manha a
liderar uma campanha soez, prenhe de hipocrisia, opinando e publicando
sentenças e ditames de anti-benfiquistas e deles próprios (eu ainda gostaria de encontrar alguém que pudesse escrutinar à lupa
estes fariseus bastardos e confrontá-los com seus telhados de vidro bem como
com as hipocrisias que escrevem…), dizendo que o paraguaio por não ter mais
condições, deveria ser postergado sem piedade nem misericórdia e desterrado
para os confins dos infernos tal a maldade praticada; depois vieram mais
mabecos estratègicamente colocados nas TV’s, rádios e pasquins, ao serviço da
corrupção azul e bronca e do incorrigível lagartêdo,
inquinar ainda mais um acto impulsivo, menos feliz, já transformado no
sacrilégio dos sacrilégios; a seguir, a cambada de néscios e palermóides incontinentes que pulula em
redor do Glorioso desferindo punhaladas fatais, assumindo-se como “os
justiceiros do Benfica”; e por fim o silêncio cúmplice, engasgado, de alguém
que deveria ter dissipado a tempo e horas o cenário nebuloso que se foi
apoderando deste caso singular de indisciplina e de contestação de uma
liderança, mesmo sendo esta muito pouco exemplar.
Até David Borges, na
SIC, mais um teórico do cá-rá-cá-cá, armado
em paladino da ética, da moral e dos bons costumes, desancou no “condenado”
pela sua devassidão sem limites, tratando-o como um proscrito condenado às
galés, considerando aquele “chega para lá” desesperado, mas para muitos mais do
que justificado, como uma ignóbil agressão merecedora da mais severa punição.
Óscar Cardozo,
escorraçado como um indigente, cuspido e chutado pela porta dos fundos do
Templo Sagrado, sem honra nem glória, foi literalmente lançado às feras. Os
mentecaptos, nas arquibancadas de um interminável circo, tomando o Benfica como
seu, fazendo dele um palhaço de borracha que “nem de porrada é farto”, ululantes, triunfantes e em coro,
apoiados em plebiscitos pasquineiros, num miserável clamor assassino, gritaram mata e esfola, pedindo a César que voltasse o seu polegar para
baixo.
LFV, tal como Pôncio
Pilatos, bem tentou lavar as mãos. Como sempre, Jorge, de apelido Jesus, agora
mais do que nunca a prazo, melhor, a curto prazo - o fanfarrão das mil e uma
tácticas, o que se ajoelhou, patético, no campo de batalha do inimigo corrupto
(para vergonha de todo o universo Benfiquista), o gabarola das notas
artísticas, o vulgar de Lineu eleito pelo decrépito filósofo da motricidade
humana como uma avis rara de uma
estirpe até agora desconhecida – a da verve
futeboleira - ou ainda, como um facundo da “ciência do pontapé na bola” em ridículas palestras de universidade
– num curioso paradoxo imitando Caifás, empurrou cobardemente a decisão e o
odioso para o governador, alijando-se de responsabilidades, transformando assim
o maior goleador estrangeiro da História do Benfica com duas bolas-de-prata,
aquele que durante quatro anos contribuiu decisivamente para disfarçar as suas
insuficiências e incompetências, boçalidades e charlatanices, vaidades e
bazófias, num mero “activo” molengão e indisciplinado, para despachar na
primeira oportunidade. Para vender, por trinta dinheiros!
Perante este cenário,
que começa a ser um embaraço para quem já deveria ter tomado uma decisão, a
pasquinagem não se enxerga em baralhar e fomentar mais uma guerra intestina
entre os Benfiquistas, só faltando colocar uma tarja nas capas dos diários
desportivos e generalistas, com um “volta
Cardozo, estás perdoado!”. Isto, depois de o terem colocado nas ruas da
amargura.
Isto nunca deveria ter
acontecido e estes casos resolvem-se no imediato. Uma indecisão de meses que o
LFV irá pagar bem caro!
Vergonhoso!
E a sentença?
Ah, sim, essa foi democràticamente (a lengalenga de que o
Benfica é um clube com tradições democráticas, do povo, plural, singular,
masculino, feminino, opinativo, livre, bolivariano, guevarista, chavista, castrista
e demais esquerdices românticas,
utópicas ou latrinárias, etc., etc., etc., já fede, só faltando neste colorido
fogo-de-artifício, os Zapatistas enfiados
nos seus sombreros, de cartucheiras e pentes de balas cruzados sobre os ombros
ferrando umas fogachadas na Águia Vitória, o Sendero Luminoso e a Frente Farabundo
Martí munidos de rebusca-pés tentando raptar o LF Vieira, o JEM e o RGS para o
pinhal de Leiria ou para a reserva botânica da Arrábida em carrinhas de caixa
aberta “a la taliban”, as FARC petardeiras mais o Túpac Amaru, acantonados nos
Farilhões e nas Berlengas, fazendo rebentar através de missões especiais em asa
delta e papagaios de papel, mais uns quantos engenhos artesanais nas
assembleias-gerais e no topo sul da Catedral, e os Viriatos dos Montes
Hermínios, maltrapilhos mentais encharcados em vinhaça, disfarçados de
headhunters procurando alarvemente na blogosfera a cabeça do Óscar Cardozo e o making
off do filme pornográfico em que o Palacín é a estrela da Cia., com o Hélder
Conduto a narrador) ratificada pela populaça bronco-analfabeta benfiqueira - intoxicada e manipulada
por uma comunicação social conivente, promíscua, prostituída - composta por
aquela súcia de cobardes ineptos e por uma fauna blogosférica horribilis que vão desde generais-chunga de aviário, fidalgos saudosistas senis e beberrões,
marujos pimba de gargalhada fácil e sem nexo, columbos de pacotilha, bacharéis
economistas de vão de escada, gerações e gerações frustradas de paspalhos
brunatos, sombras, luas e atiradores furtivos, belzebús e calaças, monárquicos
oligofrénicos, aprendizes de mafiosos com alcunhas à napolitana ou à siciliana,
gordos, “bate-pívias” e teclados em plena puberdade, criançolas internautas em
fase de desmame até aos arrumadores amnésicos
fardados e desfardados, às papoilas
descoradas e peludas já pouco saltitantes de buço farto, e aos panilas e biscaias de culotes cor-de-rosa,
onde dia-a-dia, enxameando doentiamente o Glorioso e valendo-se dele, muitos o
vilipendiam, o amesquinham, o devassam na pessoa dos seus dirigentes, e o chulam,
apondo publicidade nos seus espaços blogosféricos e retirando daí proventos
próprios, carcomendo-o por dentro poluindo o anfiteatro da Luz, talvez, sei lá,
arvorando-se em candidatos ao cargo de director
de recursos humanos do SL Benfica e que em cento e sessenta e tal momentos
supremos aclamaram e glorificaram o “tacuara
dos longos caniços”, mas que agora se saciam alarvemente em jeito de revanche
– agora até passou a ser um oportunista por querer ir encher a bolsa (como se
ele não tivesse assinado contrato com o Benfica até 2016) - pela sua condenação
ao um degredo turco doirado ou semelhante. Estes são ainda bem piores do que
aqueles ignaros que o assobiavam e que agora se ajoelham suplicando pelo seu
regresso.
Óscar Cardozo poderá
ainda ficar como poderá sair.
Esta corja de miseráveis
não o merece. Nunca o mereceu! Tanto uns como outros!
E nesta “páscoa de
verão” quem foi libertado, quem foi? Tal como Barrabás?
Rúben Amorim, pois
claro!
Óscar,
Serás sempre um grande jogador, em qualquer “cancha” (como
tu gostas de chamar ao recinto de jogo) onde jogues!
Felicidades. E irei sempre ficar-te muito grato pelas
alegrias e vitórias que me deste, pelos grandes golos que marcaste pelo
Benfica!
Se ficares, cá estarei para te apoiar como sempre.
Os Autênticos nunca te esquecerão e todos nós aqui em casa,
ainda andaremos por muito tempo com o teu nome e o teu número sete nas costas
dos nossos Mantos Sagrados ! !
TACUARA? Siempre!
GRÃO VASCO