Neste Natal alguém resolveu pregar-me uma partida.
Sem me aperceber, puseram à soleira da porta de minha casa um rafeiro perneta que já não ladrava há oito meses.
Na pesada tabuleta que trazia ao pescoço estava escrito o seu nome - “carriço”.
O seu estado geral era precário e apresentava vestígios de doença.
Levei-o ao veterinário. Tinha raiva!
Não havia solução.
O seu destino foi o canil municipal.
GRÃO VASCO