Acometido de mais um surto severo de uma macacôa crónica anti-Benfica, lá veio outra vez este primata em Dia de Reis, transcrever os seus delírios para estes impagáveis artigos de opinião.
Não haverá ninguém neste mundo que lhe mostre de vez um cartão vermelho?
Vejam lá bem o que este pateta foi buscar a Valência! - um cartão amarelo ao argentino ex-Benfica, para exemplificar o que lhe convém.
Porque não foi esta mula velha analisar os cartões que têm sido mostrados ao Cristiano Ronaldo, ao Carriço, ao Bruma, ao Beto, ao Nani e a mais uns quantos e só marrou agora com o ex-benfiquista?
Quantas vezes este primata se referiu à “pusilanimidade” de José Pratas com meia dúzia de cães selvagens a correr atrás dele pelo campo todo, num célebre desafio há uns anos atrás?
Porquê a cobardia de só agora aparecer com estas cantilenas da trêta?
Porquê este instinto persecutório directo e indirecto em relação ao Benfica?
Onde estava este canhangulo de carregar pela boca nos tempos áureos do Apito Dourado?
Onde estava ele quando o Mestre do Peido arrebanhou através do seu intermediário Araújo prostitutas para os quartos dos árbitros e seus fiscais-de-linha?
Por favor, ajudem-no a tomar as gotas, porque por este andar nem para palhaço de um grupo de saltimbancos serve!
Mas se as gotas não fizerem o devido efeito, internem-no!
Seguem-se os delírios que o dito cujo bolçou para o papel…
RIBEIRO CRISTÓVÃO
A cor dos cartões
Por norma,
Benfica, Porto e Sporting, embora mais uns que outros, passam por serem bastas
vezes objecto de tratamento diferenciado. E, convenhamos, há toda a razão para
assim pensar, pois os exemplos são incontáveis e visíveis em repetidas
ocasiões.
06-01-2015 7:13
A pusilanimidade de uma grande maioria dos
árbitros portugueses, incluindo alguns que beneficiam do estatuto de
internacional, é sobejamente conhecida e não raras vezes alvo de críticas dos
agentes e adeptos do futebol.
E por isso faz parte de
um conceito muito abrangente a ideia segundo a qual essa faixa de juízes de
campo adopta critérios diferentes nas suas actuações de acordo com a cor das
camisolas e os emblemas nelas reflectidos.
Por norma, Benfica,
Porto e Sporting, embora mais uns que outros, passam por serem bastas vezes
objecto de tratamento diferenciado. E, convenhamos, há toda a razão para assim
pensar, pois os exemplos são incontáveis e visíveis em repetidas ocasiões.
Um outro aspecto que
serve amiúde para apontar o dedo acusatório a alguns árbitros tem a ver com a
ligeireza com que esses mostram com toda a facilidade e pela primeira vez o
cartão amarelo, esquecendo-o depois no bolso em circunstâncias em que o
respeito pela lei obrigaria à repetição do gesto punitivo da primeira infração.
Também se sabe, dizem as
estatísticas, que os árbitros portugueses mostram o dobro dos cartões dos seus
parceiros espanhóis, sendo por vezes até escandalosa a contagem final em alguns
desafios que, por esse prisma, poderiam ser considerados verdadeiras batalhas
campais.
Vem esta reflexão a
propósito de quê? Foi o que nos veio à ideia quando no domingo, em Valência, o
mais recente reforço da equipa de Nuno Espírito Santo viu, no seu jogo-estreia,
o primeiro cartão amarelo aos 28 minutos da primeira parte. Enzo Peres ter-se-á
dirigido em termos menos próprios ao juiz, que acabara de lhe assinalar uma
falta sobre um adversário. Passar-se-ia o mesmo com este jogador em Portugal?
Enzo Peres viu na nossa
Liga apenas cinco amarelos, um número que entronca na afirmação anterior
segundo a qual os três grandes têm, entre nós, um tratamento diferenciado.
Mas não há volta a dar-lhe. A situação real é esta e não se perfilam
mudanças nohorizonte. Infelizmente.
GRÃO VASCO