No meu tempo de escola primária, os problemas disciplinares e comportamentais da classe eram resolvidos com rapidez e facilidade. Quando algum engraçadinho se atrevia a sair fora dos eixos, o nosso professor agarrava firmemente nas duas orelhas do transgressor – para ele não se colocar em fuga – e com muito jeitinho lá o colocava no seu devido sítio.
Uma terapia eficaz, “à antiga portuguesa” mas que trouxe quase sempre os seus frutos no futuro a longo prazo, para uma maioria significativa dos seus alunos.
Claro que houve sempre os incorrigíveis corrécios e os incuráveis calaceiros. Estes, verdadeiros percursores dos astronautas, de tanto “treino”, já tinham tamanhos calos nas orelhas que se conseguiam aguentar pelo menos, dez segundos suspensos na atmosfera, desafiando já, nessa altura, as leis da gravidade. Casos recorrentes e sem solução, com o professor a passar-lhes guia de marcha frequente para o alpendre ou o pátio do recreio da escola, onde poderiam exercitar as suas habilidades, manuseando uma “fisga”, munidos de castanhas-da-índia, na caça aos pardais. Depois bem, depois, acabavam por ir muito cedo engraxar sapatos ou varrer o lixo das ruas.
Vêm estas pequenas recordações da minha infância à minha memória, porque não pretendo ver o Rui Santos, o catraio abusador do Tempo Extra da SIC notícias, de “fisga” em punho a tentar acertar nas orelhas do LF Vieira, no umbigo do Jorge Jesus ou na peida do Luís Duque, engraxando os sapatos ao Bruno Carvalho e recolhendo do respectivo penico corrupto, os dejectos do rei do peido da Palermo portuguesa e do seu esbirro, também companheiro de programa do rapazola, Rudolfo Reis. Também o que agora mais faltava, seria ver essa ridícula figurinha a fazer mais umas tristes cenas na TV.
Quero, isso sim, que alguém ensine esse garotelho a comportar-se sèriamente, sem falácias ou jogos de cintura, com honestidade, evitando manipulações grosseiras e deliberadas, omissões e branqueamentos nos programas da SIC notícias em que participa, principalmente no Tempo Extra, e onde com um desplante incomum e por vezes exibindo aquela sua horrível cremalheira em tons de gozo, vem fintando a verdade desportiva com a hipocrisia das suas verdadeiras mentiras, teorias conspiratórias sobre alianças imaginárias e espúrias e tabelas vergonhosas feitas à medida da sua pequena dimensão física e intelectual.
O seu instinto persecutório em relação ao Benfica é doentio. Raia os limites da indecência, e a forma inflamada como se refere a qualquer caso polémico do Glorioso, não tem paralelo com a brandura e a tolerância verbais com que trata os dos seus outros rivais.
Exemplos são aos pontapés. Quanto a tudo isto, o glorioso companheiro da blogosfera benfiquista, o “Coluna d’Águias Gloriosas” tem travado uma incessante luta sem tréguas contra Rui Santos, denunciando-o e escrutinando exaustivamente as suas intervenções dos respectivos programas, através de múltiplas publicações no seu espaço na net. É absolutamente mandatório que todos os blogues Gloriosos procedam em conformidade e participem na denúncia do jornalista desportivo mais abjecto, mais sectário, mais pseudo isento, mais anti-Benfiquista que a SIC tem, desmascarando-o com muitas situações que ele vai manipulando, escondendo e omitindo, com a conivência do seu comparsa de programas.
O que Rui Santos faz constantemente é velhacaria jornalística. Apregoa a maior competitividade do futebol português mas fá-lo sempre à custa de múltiplas alfinetadas ao Benfica, tentando achincalhá-lo e nivelar o futebol indígena por baixo. Ele não pode ver o Benfica na liderança, seja lá do que for – desde o campeonato até aos destinos do nosso futebol. Causa-lhe uma comichão mental imensa e provoca-lhe uma paranóia obsessiva que culmina em sistemáticos delírios verbais sobre Glorioso e suas Gentes. As suas historietas de insinuações baratas, como aquela, por exemplo, referente à lesão lombar do Júlio César, relacionando-a negativamente com o acto de contratação do Benfica, demonstram o calibre do animal.
Já não é a primeira, nem a segunda vez que abordo este tema aqui, no blogue. No entanto, tenho-o feito a espaços porque saturei-me de ver os programas do catraio, já que passava a maior parte do tempo a cognominá-lo com os adjectivos mais brejeiros do nosso léxico popular, impróprios para consumo doméstico.
A realidade está bem à vista e a indignação de muitos Benfiquistas limita-se a alguns desabafos e pouco mais. A impunidade e o despautério campeiam, pois a SIC notícias mandou, há muito tempo, o contraditório para as calendas e assim o espertalhão vai fazendo o que bem quer e bem lhe apetece nos seus programas.
NÃO PODE SER!
E para que não ocorram estas infâmias protagonizadas cirùrgicamente contra o Benfica, seria importante que Alguém Deontológica e Éticamente Responsável e Isento naquela estação de televisão colocasse o catraio nos eixos e lhe desse o tal “puxão de orelhas” tão necessário e terapêutico.
Não acontecendo esta situação, o Benfica tem uma TV, e muito embora compreendendo as razões comerciais subjacentes a uma postura de salvaguarda das audiências e de não-agressão a outras TV’s, respectivos jornalistas e seus programas, é neste caso inadmissível que perante um chorrilho de falsidades e manobras rasteiras, os nossos responsáveis pela estação e dirigentes – incluindo o nosso Presidente - andem a assobiar para o lado, e deixem passar em claro autênticos atentados ao futebol do clube sem recorrer ao contraditório com um programa proporcional em todos os aspectos no nosso canal televisivo.
Aqui fica o meu contributo, na certeza de que as publicações, imagens e outros meios que sejam disponibilizados na Net e respectiva blogosfera Benfiquista por todos aqueles que tècnicamente as coloquem, terão aqui, neste espaço e a partir de agora, as repetições necessárias para o desmascaramento de uma situação que actualmente se tornou insustentável para a maioria dos Benfiquistas.
“Para bem do futebol português…”, como diz tantas vezes o miúdo.
http://colunadaguiasgloriosas.blogspot.pt/2015/01/o-rui-santos-e-as-nomeacoes-para-o.html
GRÃO VASCO