Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2015.
Tarde chuvosa, fria, de inverno, nas terras altas da Beira, convidativa a dois dedos de conversa com amigos, no café do bairro.
A tertúlia estava bem composta.
Entre uma bica bem quente e um gole de aguardente velha, lá vinham umas larachas avulsas e um chorrilho de banalidades. Um dos presentes detinha-se numa leitura profunda das notícias desportivas.
A certo momento, interrompe o burburinho e pede a atenção de todos, começando a citar um excerto de um artigo de opinião.
O excerto foi o seguinte:
Após a sua leitura, com alguma malícia, questionou-me para adivinhar quem teria sido o seu autor.
A minha resposta, entre risos e algum escárnio da concorrência foi simples e directa:
- “Ó Companheiro, isso só pode vir de lá de cima. Atendendo à forma mentecapta, falsa e carroceira do seu conteúdo, provàvelmente terá sido algum Pidá que dentro de algum presídio enviou isso para algum jornalista amigo, ou então foi a redacção do exame do Emplastro para acabar a 4ª classe”.
O meu interlocutor riu-se e disse-me:
“Olha que quem escreveu isto foi o Pedro Marques Lopes n’A BOLA!”
Este já nem usa disfarce. É mesmo um choldra.
GRÃO VASCO