“Pela
boca morre o peixe”,
lá diz o adágio popular. Mas desta vez morreu um cardume de trogloditas e
trauliteiros. Um cardume com muita arraia-miúda, mas também com algum peixe
graúdo.
E foi assim que o
“tubarão” Eduardo Barroso “morreu” esta época – empanturrou-se alarvemente e
cedo de mais, acabando bem gordo, esticado na praia, bolçando azia por todos os
poros. Não rebentou como os sapos, mas malhou do cimo da árvore cá para baixo,
tal como o porco que nunca soube como é que lá chegou, mas que acabou por estatelar-se
estrondosamente no chão.
A sua última
“negligência cirúrgica”, no pasquim do Serpa dos croquetes, edição de hoje,
reflecte o derradeiro estertor de um moribundo traído pela sua grande bocarra e
por uma cegueira galopante e irreversível.
Ordinário e
anti-benfiquista como sempre!
Mas a sua canalhice
literária hoje, foi mais longe, com um chorrilho repugnante – uma palavra que
ele utiliza com frequência para rotular grosseira e malcriadamente quem corajosa
e verdadeiramente lhe fez frente mas que por mais paradoxal que pareça, lhe
assenta que nem uma luva – de insinuações, envolvendo pessoas, neste caso o
presidente do Sport Lisboa e Benfica e o treinador Rui Vitória que lhe deveriam
merecer, pelo menos, respeito institucional.
Eduardo Barroso numa
peroração constante - ora num lamento calimérico
sobre o jogo onde Mitroglou silenciou um estádio em transe, com um golo
solitário, ora evocando “Guimarães e o Vitória” fazendo comparações absurdas,
ou ilibando e desculpando uma besta da sua igualha, com estatuto socio
profissional diferente, mas semelhante na verborreia, na má-criação, na
arrogância e num ego onde prevalecem a estupidez e as tentativas abrutalhadas
de humilharem os outros – conclui sempre o seu discurso da mesma forma:
- O
Benfica é que o mata, bem como ao seu grémio.
E não é que os matou
mesmo?
Mereceu. Ele e mais
alguns pela forma rasteira e canalha como tentaram jogar a lama onde chafurdam,
para cima de alguém que os colocou, já há muito, no seu devido sítio – abaixo
do primeiro lugar.
A culpa?
Ora, ora, ela é
sempre do Benfica, da sua estratégia comunicacional, do seu controle sobre os árbitros,
de tudo o que mexa de vermelho de águia ao peito.
Eduardo Barroso
demonstra acima de tudo ser mau perdedor. É como um bêbedo com mau vinho.
Rancoroso, instiga sub-repticiamente ao ódio ao Benfica. Besunta-se no mesmo
chiqueiro onde vomitam Octávio Machado, Inácio, Marta Soares, BdC e quejandos.
EB sofre também de
amnésia irreversível. Esqueceu-se que aquele que hoje adula cegamente,
“despejou” – adoptando uma célebre terminologia de outro alagartado Einstein futeboleiro de pacotilha, chamado
Joaquim Rita – o seu grémio do play-off
da Champions, da Europa League, da Taça de Portugal, da Taça da Liga, e por
fim, rebentando a escala, com a derrocada no Campeonato da Liga portuguesa, já
para não falar das humilhações sofridas aos pés de uns albaneses desconhecidos,
que fizeram, “só”, o seu melhor resultado de sempre na Europa – uma vitória e
logo por 3 a 0 – e nas derrotas com uniões
e portimonenses desta vida, e da
triste figura por incompetências e desleixo, perante uns alemães fracotes, que
se limitaram a gerir por duas vezes os resultados.
EB sonhou que seria a
sua caneta que lhe ganharia os jogos do seu grémio e que faria com que o
Benfica cedesse. Recorreu a tudo. Até recorreu, aquando da sua alusão à idade
de Renato Sanches, à sacanice de mencionar um hospital onde exerceu a sua
profissão, colocando em dúvida os registos e o rigor dessa mesma instituição de
saúde. As insinuações do costume.
Esta foi uma
canalhice que o definiu para sempre. Passei a olhar para ele, como olho para um
cão-de-fila que passa na rua vestido à
sporting. É que nem o carneiro da moda consegue ser.
Eduardo
Barroso tem o que merece.
GRÃO VASCO