- “Allez, allez, allez,
Benfica allez!”
O
cântico perpassou por diversas vezes por todo o pavilhão.
Como
foi motivante, sentir os elementos do núcleo dos No Name de Fataunços – localidade nos arredores da cidade de Viseu –
impelidos pela sua incondicional militância e como sempre, presentes nos eventos
da minha terra onde participa o Benfica, num formidável apoio à nossa equipa de
voleibol!
Desta
vez foi a Supertaça da modalidade. Bem mereceram a dedicatória que toda a
equipa do Benfica lhes fez no final de uma jornada épica, após a entrega do
troféu e de um jogo magnífico, soberbo, categórico.
3-0,
sem dar quaisquer hipóteses a um adversário – AJ Fonte Bastardo – que se
mostrou um digno vencido, e que ainda, na passada semana nos tinha ganho por
3-2, em Lamego, no Torneio das Vindimas.
Os
Autênticos lá estiveram. Todos! A apoiar, respondendo sempre do outro lado do
pavilhão Cidade de Viseu ao desafio dos incondicionais de Fataunços, cujo comportamento
dignificante, ainda elevou mais alto o nome do Glorioso e tornou a festa ainda
mais bonita.
Fantástico!
Benfica
sempre a comandar. Só por breves momentos, no 3º set, isso não aconteceu. No
entanto, bastaram uns mais fortes incitamentos à equipa, para os nossos gloriosos
jogadores regressarem ao comando do marcador.
Uma
palavra especial para o professor José Jardim.
Se
porventura, os Autênticos, presentes no recinto, fossem nas conversas da treta
de uma cambada de “papoilas murchas” e “de gerações e gerações de benfiqueiros
de sarjeta”, que na internet, mais
concretamente na blogosfera, se
entretêm, masoquisticamente, a apelidar o indefectível Benfiquista e treinador,
de “pé frio” ou “bóia fria”, decerto que não teriam saído, esta noite, do
pavilhão, com o coração e a alma cheios de alegria.
Obrigado
professor, pela vitória que nos proporcionou!
Obrigado
a todos os jogadores pelo empenho, pela garra, pela sua vontade de vencer, pela
sua classe e acima de tudo, pelo respeito que manifestaram em relação ao
adversário e a todo um público adepto extraordinariamente dedicado!
Não
é todos os dias que os Benfiquistas distantes da capital e por esse Portugal
inteiro, neste caso viseenses e dos arredores da cidade, e que sentem o Benfica
intensamente, participam presencialmente em tão saborosos momentos de glória.
Recordo-me,
há muitos, muitos anos, que a primeira vez que vi uma equipa do Benfica ao
vivo, a disputar uma competição, em Viseu, foi precisamente a sua equipa de
Voleibol, numa célebre final de uma Taça de Portugal que ganhou, na década de
60 ou de 70. Creio que 70!
Hoje
(ontem) percorri essas memórias, numa onda de revivalismo, vitoriosa, que
acalentou (e de que forma!) o meu coração!
Não
se ficou por aqui este feliz fim de tarde. O meu catraio mais novo
acompanhou-me nesta jornada gloriosa e trouxe consigo uma recordação que nunca mais
irá esquecer e que o marca como mais um Benfiquista na plena acepção da palavra,
dono de uma herança que se quer imortal – o amor ao Benfica, essa paixão imensa
que me faz cada vez mais “doente”. “Rapha”, ou melhor Raphael Oliveira, que
protagonizou uma excelente exibição, ofereceu-nos a sua t-shirt comemorativa da
7ª Supertaça. Um “troféu” que iremos guardar com muito carinho e que apresento
numa das fotos que encima o post.
Para
a História ficarão os nomes de Raphael “Rapha”
Oliveira, André Lopes, Rapha “Vinhedo” Margarido, Marc Honoré, Tiago Violas, Flávio
“Zélão” Soares, Joan “Ché” Diaz, Ivo Casas, Roberto Reis, Hugo Gaspar, Mart
Werkhoven, João Oliveira, prof. José Jardim e prof. Nuno Brites.
Parafraseando
“o velho capitão”, Sir Mário Wilson -
“por muitos desgostos que possamos ter, valores
mais altos se levantam; e o valor mais alto que se levanta, chama-se Benfica!”
GRÃO VASCO