A
bandalheira continua. Ninguém lhe consegue pôr travão.
As
mentes pérfidas que hoje lideram o grémio
do lagartêdo arquitectaram mais uma suposta mascambilha para desviarem as
atenções de diversos escândalos que assolam o seu dia-a-dia, o seu futebol e as
suas contas.
Prejuízos,
derrotas, confusões, castigos, tribunais fantoches, assembleias às moscas, tudo
a rodopiar com se de um furacão se tratasse. Se calhar é mesmo um furacão que
dentro em breve deixará um tal rasto de destruição no fôsso, que todos os seus incendiários acabarão por desaparecer do
mapa.
A
denúncia de que houve pressões sobre árbitros por parte dos seus patrões e/ou
superiores hierárquicos traduzidas em ameaças de despedimento, foi o bode expiatório
que os iluminados encontraram para continuarem a atirar areia para os olhos dos
adeptos do lagartêdo.
Ridículo
ou surreal, eis o que é bem patente nessa denúncia sem provas. Há pressões, há
ameaças, e pronto, envia-se a delação para o Fontelas ou para o Luciano e que
se lixe, a comissão de arbitragem e a APAF que investiguem.
Assim,
basta uma denúncia para que solícitos, o Fontelas e o Luciano questionem os
árbitros se foram alvo de pressões e inclusive aproveitarem para lhes
recomendar as devidas participações se forem alvo dessas prepotências.
Perante
tal fantochada assisto a esta leoninonovela
com alguma perplexidade.
Então
quem é que tem de concretizar estas graves denúncias?
São os árbitros? São os seus chefes?
Então
e quem é que tem de tomar a iniciativa de concretizar a delação, de em suma,
provar o que diz?
O
Fontelas? A comissão de arbitragem? O Luciano? A APAF?
Como
é que estes dois indivíduos conseguem ter o desplante de enveredar por
determinados procedimentos, mandando às malvas a suas obrigações e a sua coragem,
antes de se dirigirem ao delator – neste caso o grémio do lagartêdo – e exigir-lhe as competentes provas?
Hoje
é assim. Mandam-se umas atoardas, lança-se a insinuação e a suspeita e os
outros que provem!
É
assim o grémio das saraivadas!
GRÃO VASCO