Depois
do Guerra lhe ter dado cabo da cachimónia e lhe ter esfregado diversas vezes o
trombil com aquela papelada toda em que é exímio e pródigo, e após as ameaças finais
na TV, de porrada a este seu adversário de programa e de lhe ter faltado nesses
momentos deliciosos, o “bombo da festa” Fernando Seara, com o qual berrava e
gritava desbragadamente, Eduardo Maus-Fígados nunca mais foi ao sítio, nunca
mais foi o mesmo.
Aí
é que foi o diabo! O Guerra enfrentou-o e fez com que ele perdesse as
estribeiras. Assim, pulou da televisão para um jornal desportivo, onde uma vez
por semana descarrega o seu azedume e o seu ódio figadal ao Benfica e a algumas
pessoas a ele ligadas.
Os
seus artigos de opinião na folha do serpa
dos croquetes continuam na senda desvairada de culpar o Benfica pelas suas
desgraças. Alarvidades e destrambelhos não faltam naquela prosa recalcada pelas
contínuas derrotas, prejuízos, barracas e trapalhadas do seu querido grémio, em
contraponto com os sucessos do inimigo vermelho.
Hoje
foi mais do mesmo.
O
seu perfil anti-Benfiquista de futeboleiro fanático e doentio serve
perfeitamente para o enquadrar dentro de uma nova missão no sector mais radical
do seu grémio.
Assim,
bem poderá estar encontrado o sucessor de Mustafá!
GRÃO VASCO