Hélder
Miguel Azevedo Malheiro, gestor de desporto, 36 anos, natural de Ferreira do
Zêzere e árbitro C1 da AFLisboa.
O
seu percurso de “apitadeiro”, irregular e demasiado oscilante, é um evidente
indicador do que poderia ter acontecido ontem no Estoril, no jogo para a Taça
de Portugal entre o Benfica e o 1º de Dezembro.
Tempo
houve – 05/10/2015 - em que num jogo no fôsso
do lagartêdo, dois minutos após a sua entrada para continuar a dirigir a
partida, em substituição do seu colega Rui Costa que se lesionou, conseguiu
expulsar um jogador do Vitória de Guimarães – Bouba Saré.
Ontem
esteve 96’ em campo e conseguiu um feito extraordinário – a equipa do 1º de
Dezembro terminou a partida com 11 jogadores, quando alguns deles deveriam ter merecido duplos amarelos e mais alguns vermelhos pela pancada que
distribuíram pelos jogadores do Benfica.
A
permissividade com que deixou passar uma série de jogadas violentas e mesmo
algumas agressões encapotadas dos jogadores sintrenses sobre os benfiquistas foi
inacreditável. Quase que não passava uma jogada de ataque do Benfica sem que
algum dos seus jogadores fosse derrubado de todas as maneiras e feitios. Um
espectáculo vergonhoso que mereceu a minha indignação. Mas na parte derradeira
do desafio e já com o Benfica a carregar com tudo, Malheiro foi quase que
obrigado a mostrar os cartões que guardou durante toda a partida, onde com
aquele teatral gesticular de braços abertos e apaziguadores foi protelando
vergonhosamente essas amostragens. Os jogadores do 1º de Dezembro sabendo-se
impunes arrearam pau de três em pipa.
Cheguei a temer por mais lesões dos nossos jogadores. Malheiro fez tábua rasa
da disciplina e da punição da violência. Um mau árbitro, tecnicamente fraco.
Depois de ter sido lesto a assinalar o penalty
contra o Benfica, fez vista grossa a um enorme empurrão a Zé Gomes na área dos
de Sintra. O saldo é francamente negativo - pau e apito - e com a adição de um
xarope, cuja fórmula desconheço, talvez fabricado algures nas caves do palácio
real em Sintra por algum alquimista da Idade Média, a mistura dos três
ingredientes tornou-se potencialmente explosiva. A arriscar também com um onze
improvável – não houve entrosamento entre muitos dos jogadores da sua 2ª linha,
pois efectuavam o seu primeiro jogo a sério – o Benfica só conseguiu evitar um
prolongamento perigoso quando o grande capitão Luisão, resolveu ir ao 7º andar
e acabar com as dúvidas e as nuvens cinzentas que se adensavam.
Hélder
Malheiro conseguiu quase até ao fim, pela sua lastimável prestação, alimentar
legítimas esperanças ao 1º de Dezembro.
É
absolutamente necessário e urgente denunciar este tipo de habilidades que se
verificam nestes jogos e que demonstram que a arbitragem de Fontelas & Luciano, Lda. anda mesmo
por maus caminhos.
Para
além do deplorável apito, é impressionante como os adversários do Benfica
disputam estes seus jogos. Não há amanhã, mas contra o lagartêdo ou mesmo contra o putêdo
do Freixo “no pasa nada”…
E
lá anda o Benfica, como pai dos pobres e desgraçados, a alimentar e a
distribuir a caridade - a parte da receita do jogo que lhe cabia cedeu-a ao 1º
de Dezembro - por esta gentalha tão ou mais anti-benfiquista que os nossos mais
figadais inimigos!
Por
mim não levavam nem um cêntimo!
PQP’s!
GRÃO VASCO