O
desígnio está-lhe no sangue – prejudicar sempre o Benfica. Se não fôr de uma maneira
terá de ser de outra.
Esta
noite não foi com o escamotaear de penaltys.
Desta vez foi com a conivência no abuso reincidente de sarrafadas e atitudes
rasteiras dos jogadores do lagartêdo.
Esta
nomeação é absolutamente miserável.
A
prestação de Hugo Miguel em termos disciplinares e de julgamento de infracções
foi obscena.
Um
barrigudo que andou a arrastar-se pelo campo, deixando impunes a maioria dos
arrieiros do lagartêdo.
Um
malabarista que fez vista grossa a autênticas agressões aos jogadores do
Benfica. Intimidou-os de uma forma habilidosa.
Um
pusilânime que cobardemente amochou e deixou que os arrieiros e selvagens do lagartêdo o rodeassem diversas vezes com
gestos intimidatórios sem impôr autoridade nenhuma.
Os
seus auxiliares e o quarto árbitro foram cúmplices nesta farsa. Um deles levou
uma palmada do acuña na mão e ficou-se. Outro cobardolas.
Títeres
ao serviço da bandalheira, da trapaça, da mentira desportiva. Uns bananas.
Premeditado ou não, uns bananas!
Hugo
Miguel teve critérios antagónicos. As “migueladas” costumeiras.
Um
árbitro sério e corajoso teria expulso pelo menos quatro jogadores do lagartêdo
– bruno gaspar, bruno fernandes, raphinha e
acuña; coates pontapeou Rafa duas vezes e ficou impune, limpo; keizer foi o típico treinador holandês –
arrogante e insidioso nas suas declarações sobre o Benfica quando hoje ganhou,
acabrunhado e rasteiro quando perdeu.
Rafa
foi massacrado e agarrado do princípio ao fim do jogo. A lição vinha bem
estudada e contra isso Lage não pode ser um treinador romântico com conversa
mansa. Não há romantismo no futebol. Fala nas declarações pós-jogo em “jogar com alegria”. Aqui não há
alegrias e tristezas no jogo. Há sim esses sentimentos, nas vitórias ou nas
derrotas. E neste caso, numa eliminação ou num apuramento. Aqui, neste rectângulo
à beira-mar plantado é jogar para ganhar com todos os recursos disponíveis,
armas que temos e acabar com discursos que também já começam a ser repetitivos
e redondos.
Lições
de tácticas e estratégias são para os cursos de treinadores de futebol. Ninguém
em Portugal está preocupado com fair-plays,
romantismos ou hinos à alegria nos jogos de futebol. Para isso vou para casa
ouvir música clássica e Beethoven.
Todos
os Benfiquistas, incluindo o treinador, teremos de andar de pestanas bem
abertas. Só assim poderemos chegar ao final do campeonato líderes.
Avancemos
para Sta. Maria da Feira.
GRÃO VASCO