O
quinto e último jogo da final do play-off
do campeonato nacional de futsal, disputado ontem no pavilhão da Luz, que
culminou com a vitória do Sport Lisboa e Benfica sobre o lagartêdo por 4-3, consagrando-o como o novo Campeão Nacional da
modalidade e a que muito bicho-careta
jornalístico veio cantar uma série de loas – como por exemplo, “o jogo foi uma homenagem à modalidade e ao
fair-play” – não apaga de forma nenhuma a bandalheira em que o lagartêdo tentou transformar este play-off, em especial o 4º jogo, através
de declarações incendiárias e aldrabonas do seu director-grunho para as
modalidades, coadjuvado sub-repticiamente pelo seu treinador de futsal e
quejandos.
Esse
4º jogo, marcado para o pavilhão lagarto,
foi assim transformado numa autêntica batalha de cortar à faca, com os respectivos árbitros borrados de mêdo,
seriamente coagidos antes e durante todo o desafio e que acabaram por
beneficiar escandalosamente a equipa do lagartêdo,
num espectáculo degradante e infame em mais um atentado ao desporto e à sua
verdade.
Mesmo
assim os jogadores do Benfica estiveram na iminência de se sagrarem campeões
nesse desafio, apesar de terem sofrido durante todo o jogo uma das maiores
humilhações de que há memória, ao serem insultados, cuspidos, ameaçados por um
público lagarto delirante, em transe,
e também ao sofrerem uma série de penalizações injustas, claramente forçadas pelos
apitadeiros de serviço que os empurraram
sistematicamente para trás e para baixo, oferecendo sempre e nos momentos-chave
ao lagartêdo, a possibilidade de
recuperação. Basta constatar que no final do tempo regulamentar a trupe lagarta nas bancadas, chorava
pateticamente baba e ranho em louco desespero como se as suas próprias vidas
dependessem daquele resultado que a trinta segundos do fim do tempo
regulamentar lhes era desfavorável e que conferiria o campeonato ao Benfica.
O
prolongamento foi mais do mesmo com os adeptos do lagartêdo vivendo mais no ódio e na inveja ao Benfica do que na sua
própria felicidade e glória vencedora. Nada mais exemplar nesta forma doentia e
complexada de estar, do que o “tomem
filhos da puta” dito e redito por adeptos, jogadores – a imagem do superdragão cardinal choroso e a
vociferar essa frase rancorosa é o melhor exemplo dessa exasperação - e treinador no final do
encontro, rejubilando mais com a derrota do rival do que com a sua enganadora e
trapaceira vitória.
Entretanto
todos sabíamos, incluindo esse bando de acéfalos do lagartêdo que o final do campeonato não se esgotava ali. No domingo
imediato haveria o 5º jogo na Luz, o derradeiro, onde poderíamos acertar devida
e justamente as contas que já deveriam estar fechadas no jogo anterior, não
fosse a roubalheira que cirandou durante todo esse desafio e que paradoxal e
ironicamente acabou por prolongar a agonia, a dor e o sofrimento dos lagartos, num exercício interessante
sobre masoquismo, uma tendência comportamental muito característica daquelas
bandas.
E
assim, o Benfica teve a excelente oportunidade de provar ontem à tarde que é
melhor, que foi sempre melhor durante toda a época e que acaba justamente de se
sagrar Campeão Nacional, sem recurso aos métodos rasteiros, ao ódio, à mentira
ou à violência verbal ou física.
As
práticas vergonhosas e os truques baixos do lagartêdo
não produziram nenhum efeito e na realidade assistiu-se a um espectáculo digno
do Desporto no Pavilhão da Luz com um apoio incansável à equipa do Benfica sem
invectivar o adversário ou os seus adeptos, mas que não apaga esse jogo sujo de
alguns grunhos esverdeados movidos pelo ódio que têm ao Benfica e que mesmo
denunciados e a contas com a justiça desportiva e não só, já deveriam por esta
altura estar a léguas do desporto e do seu dirigismo.
Esta
vitória do Benfica foi sobretudo a vitória sobre a humilhação, a infâmia e a
arrogância, sobre a soberba e o vale-tudo, sobre a sacanice e a coacção, sobre
as artimanhas e a bazófia, sobre o ódio e a inveja.
Foi
simplesmente a vitória da coragem, do querer, da resiliência, da humildade, da
união, do orgulho, da garra, do crer, da raça, da ambição, em suma, do Ser
Benfiquista!
Por
tudo isto, chorai lagartos, chorai!
E
como estamos em tempo de festas e quadras populares, aí vai:
Duas
referências finais a este tema sobre o Campeão Nacional de futsal.
1º
A RTP continua a manter na locução dos jogos do Benfica uns autênticos
bonifrates de teatro de rua. Enfim,
uns fantoches anti-Benfiquistas que para ali andam…
2º
A RTP, no seu telejornal de ontem das 20 horas, anunciou durante o mesmo uma reportagem
sobre o Benfica campeão de futsal, tendo para isso utilizado vergonhosamente e
por duas vezes a palavra “ROUBOU”, para referir a respectiva conquista. Um
sinal de que as tendências e a azia lagarta
não páram de circular pelos jornalistas desportivos da estação – um coio miserável de
anti-Benfiquistas. Uma vergonha, um nojo que revela bem a pulhice de
jornalismo desportivo tendencioso e pouco sério que se faz naquela merda de
estação pública paga com o dinheiro maioritariamente de Benfiquistas.
GRÃO VASCO