Eis que, de um momento para o outro, em Palermo, cópia lusa da italiana genuína, nasce um prodígio – Androlas, o benjamim da “famiglia”.
Quem se recorda da trilogia de “O Padrinho” – originalmente, em inglês, “The Godfather” – uma obra-prima da sétima arte que retrata fielmente a realidade e as raízes de uma família mafiosa siciliana, fàcilmente descobre uma sequência imensa de analogias entre o Clã de D. Vito Corleone e a “famiglia” do grémio Fruta Corrupção & Putêdo, vulgo FCP, de Giorgio di Bufa.
E a história repete-se. No seio da “famiglia” contumiliana da Palermo do norte luso, instruído nos princípios da “Omertà” - na gíria andrade “lei da rolha” - começa a crescer mais um catraio predestinado para seguir o trilho da baixeza, da trapaça e do jogo sujo dos seus antepassados.
Androlas depressa decorou a cartilha de Palermo, e inebriado por alguns resultados efémeros, logo demonstrou fidelidade canina ao chefe da família, “soltando gritos de revolta por aqueles que em tempos, foram justamente punidos por agressões e arruaça”.
Tal como no filme, em que Michael Corleone se curva devotamente perante um D. Vito moribundo, prometendo dar continuidade ao império edificado pelo pai, aqui, Androlas não o fez por menos, e passou a alfinetar agarotadamente, sem qualquer tipo de respeito e escrúpulos, uma entidade gloriosa, referindo-se a ela como “lisboeta”, exibindo uma arrogância e uma impertinência muito próprias de um miúdo, afinal, de um benjamim mimado – o benjamim de Giorgio, o benjamim da “famiglia”.
A par desta sua imbecilidade, ràpidamente aprendida na reles escola de uma escumalha andrade sem vergonha, mostrou outra “qualidade” que assenta como uma luva a todo o clã da “famiglia” do tráfico da fruta e dos chocolatinhos – a mentira.
Na Palermo contumiliana, a dignidade e o carácter empenham-se ao desbarato, por dá cá aquela palha.
Neste caso, cedo se confundiram nas declarações arrogantes, de sobranceria execrável de um garotelhozeco iniciático.
Sabemos que Androlas, o Benjamim, está a debutar. Terá de mostrar “obra” antes de ser um membro efectivo da “cosa nostra” e subir no clã. Não só em campo, no terreno, mas muito mais nos meandros obscuros e mafiosos da Pocilga contumiliana e nos bastidores submundanos controlados pela bandidagem dos andrades corruptos.
Os ventos da mudança mostram um Androlas mentiroso e provocador, ávido de sangue.
Diz ele, que se o seu grémio mafioso quiser, ganha sempre ao seu honesto concorrente, obtendo sempre o que quer. Diz ele que tem sido sempre assim. De mão dada com a corrupção, digo eu.
Androlas equivoca-se e mente. A começar por ele – uma 2ª escolha, depois dos andrades corruptos verem goradas as suas intenções de “raptar” Jesus, profeta e salvador.
Já no ano passado, o iniciático treinou algumas mentiras, negando convites por demais evidentes. Este ano continua.
- "Salve-o", Jesus, "salve-o"!!!
GRÃO VASCO
Quem se recorda da trilogia de “O Padrinho” – originalmente, em inglês, “The Godfather” – uma obra-prima da sétima arte que retrata fielmente a realidade e as raízes de uma família mafiosa siciliana, fàcilmente descobre uma sequência imensa de analogias entre o Clã de D. Vito Corleone e a “famiglia” do grémio Fruta Corrupção & Putêdo, vulgo FCP, de Giorgio di Bufa.
E a história repete-se. No seio da “famiglia” contumiliana da Palermo do norte luso, instruído nos princípios da “Omertà” - na gíria andrade “lei da rolha” - começa a crescer mais um catraio predestinado para seguir o trilho da baixeza, da trapaça e do jogo sujo dos seus antepassados.
Androlas depressa decorou a cartilha de Palermo, e inebriado por alguns resultados efémeros, logo demonstrou fidelidade canina ao chefe da família, “soltando gritos de revolta por aqueles que em tempos, foram justamente punidos por agressões e arruaça”.
Tal como no filme, em que Michael Corleone se curva devotamente perante um D. Vito moribundo, prometendo dar continuidade ao império edificado pelo pai, aqui, Androlas não o fez por menos, e passou a alfinetar agarotadamente, sem qualquer tipo de respeito e escrúpulos, uma entidade gloriosa, referindo-se a ela como “lisboeta”, exibindo uma arrogância e uma impertinência muito próprias de um miúdo, afinal, de um benjamim mimado – o benjamim de Giorgio, o benjamim da “famiglia”.
A par desta sua imbecilidade, ràpidamente aprendida na reles escola de uma escumalha andrade sem vergonha, mostrou outra “qualidade” que assenta como uma luva a todo o clã da “famiglia” do tráfico da fruta e dos chocolatinhos – a mentira.
Na Palermo contumiliana, a dignidade e o carácter empenham-se ao desbarato, por dá cá aquela palha.
Neste caso, cedo se confundiram nas declarações arrogantes, de sobranceria execrável de um garotelhozeco iniciático.
Sabemos que Androlas, o Benjamim, está a debutar. Terá de mostrar “obra” antes de ser um membro efectivo da “cosa nostra” e subir no clã. Não só em campo, no terreno, mas muito mais nos meandros obscuros e mafiosos da Pocilga contumiliana e nos bastidores submundanos controlados pela bandidagem dos andrades corruptos.
Os ventos da mudança mostram um Androlas mentiroso e provocador, ávido de sangue.
Diz ele, que se o seu grémio mafioso quiser, ganha sempre ao seu honesto concorrente, obtendo sempre o que quer. Diz ele que tem sido sempre assim. De mão dada com a corrupção, digo eu.
Androlas equivoca-se e mente. A começar por ele – uma 2ª escolha, depois dos andrades corruptos verem goradas as suas intenções de “raptar” Jesus, profeta e salvador.
Já no ano passado, o iniciático treinou algumas mentiras, negando convites por demais evidentes. Este ano continua.
- "Salve-o", Jesus, "salve-o"!!!
GRÃO VASCO