Conhece bem a força da conjugação das imagens e dos sons, neste caso, em directo, e o impacto que tem nas pessoas e no seu dia-a-dia.
A plena consciência, na sua idade bem madura, ditou-lhe um caminho, que cada vez é mais nítido e ainda bem – defender os valores e princípios de uma Entidade em que ele se revê cada vez mais e que é a grande paixão de todos nós – o nosso querido Benfica – e que, como ele próprio diz, é uma coisa irracional e inexplicável.
Curiosamente, abandonei há bastante tempo a visualização dos programas desportivos onde intervém, ou outros de modelo semelhante, por causa dele.
Ficava completamente “descoroçoado” com as suas frouxas prestações e com a sua lassidão perante os ataques ignominiosos dos seus adversários de programa, ao Benfica e aos Benfiquistas.
Reconheço a sua postura de autêntico “gentleman”, um “intelectual cosmopolita” de boas maneiras e de requintados gostos – basta constatarmos a escolha das excelentes actrizes, as deslumbrantes e esculturais, Fernanda Serrano e Soraya Chaves para as suas películas… – de uma lisura excepcional e de uma urbanidade a que nenhum dos outros parceiros de programa consegue chegar…nem aos seus calcanhares!
Tudo bem. Uma imagem elevada, um trato fino que acalentava, mas não alimentava o nosso Benfiquismo. O Benfiquismo de quem o via e ouvia.
Só que, como referi, também via um A-P Vasconcelos amorfo, a ser literalmente trucidado, por vezes gozado outras vezes quase “degolado”, num sufoco deprimente, com a virulência pretensiosa, presunçosa e sobranceira anti-Benfica, da sociedade que o acompanhava no programa – a sociedade Rui & Rui, ilimitada!
Acabei com o programa, e na altura, em outro blogue em que participava, critiquei-o acerbamente e manifestei o meu profundo desagrado pela postura que apresentava no programa, e não só.
Chegava a ser deprimente!
Ficava completamente arrasado e indignado, e perguntava a mim próprio, como é que o Benfica, o maior e melhor clube de Portugal, a maior Instituição de Portugal, tinha representantes tão fraquinhos a defendê-lo e por vezes, paradoxalmente, a criticá-lo em público, perante audiências significativas, em nome de uma independência ou isenção pessoais surrealistas.
Esqueci pura e simplesmente estes programas.
No entanto, na semana passada, espreitei casualmente o Trio d’Ataque, publicando até, um post sobre aquele seu moderador habilidoso e manipulador. Para meu espanto, vi um A-P V transformado, activo, espevitado, em suma “ACORDADO”!
Sem deixar de manter aquela postura elevada e urbana, vi-o com uma acutilância surpreendente.
Olááááááááá …parece-me que temos Benfiquista!
E assim, preparei-me para o que já referi em post anterior. Equipei-me a rigor, com o Manto Sagrado, para uma noite memorável, imperdível!
Sim senhor! Grandiosa exibição!
Mas como Benfiquista exigente que sou, espero que a partir da última 3ª feira, A-P V se supere cada vez mais em defesa do nosso Glorioso e esqueça definitivamente os seus devaneios e tergiversações de antanho. Não posso conceber que abrande o ritmo, nem que recue para os seus tempos de mediocridade Benfiquista!
Estaremos cá para o apoiar.
Se A-P V foi nobre e enorme, nessa gloriosa noite, tal como o Enorme o foi e é em muitas noites, sejam nacionais ou europeias – e do quanto me lembrei do Benfica de 60, do Grande Benfica Europeu de 60, quando ouvia as suas intervenções na 3ª feira, no programa! – ainda mais NOBRE foi, quando se dignou a agradecer e a responder aos Benfiquistas que o apoiaram e lhe ficaram também gratos, através do blogue M a s t e r G r o o v e - MG fez também um belíssimo trabalho – e nos escreveu a todos.
Sempre com o seu esmerado trato e mais do que a sua grande exibição no programa Trio d’Ataque, distingo nesse seu gesto simples, a Nobreza de sentimentos que só um Benfiquista pode ter.
Obrigado, muito obrigado, Sr. A-P V!
GRÃO VASCO