12.2.11

Aliança espúria



Não é novidade para ninguém. Até o adepto menos atento sabe que os jogos em Braga e na Luz no próximo domingo definirão muito do que irá passar-se até ao final da época.

Também não é novidade nenhuma que o miúdo da fruta e dos chocolatinhos está com medo. Com muito medo. As suas conferências de imprensa mais recentes, antes e depois dos jogos têm sido para si um tormento. É vê-lo beber água, compor o nó da gravata, engasgar-se, arfar, patinar, pigarrear com voz titubeante, sem saber bem o que deve dizer. Presumo que a sua sombra, o Goebbels da Pocilga ou director de comunicação do seu grémio esgotou o stock da sua suja e rasteira estratégia. O Benfica, mesmo a onze pontos é um papão assustador para este miúdo que nunca deixou de ser malcriado, inconveniente, imbecil e provocador quando bem quis e bem lhe apeteceu e enquanto as coisas para o seu lado andavam bem melhor do que agora. O facto mais relevante, é que o Glorioso não tem descolado e está a ser algo de perturbador para quem julgava que por esta altura o campeonato já estaria no papo. Para ele, agora, o importante é ganhar, com batota ou sem ela, com golos marcados com a mão ou pelo apito de quem arbitra os jogos do seu clube condenado por corrupção. O que interessa é ganhar, seja por que preço for.
E as vozes do asqueroso séquito que o idolatra, alinham pelo mesmo diapasão. Tal como um polvo tenebroso, ele está disseminado por todo o lado. É uma praga. Até o intragável Júlio Magalhães, um parolão da Trypalândia, em missão de serviço na capital e que pelo cargo que ocupa deveria ter uma postura isenta e ponderada, bolçou mais umas quantas alarvidades em prol da trapaça e da viciação dos resultados para o seu grémio de coração.
Uma vergonha, um nojo, quando vemos à frente de entidades como a TVI, um exemplar deste calibre que mais não é do que o espelho das manigâncias que se instalaram naquele norte distorcido e adulterado.

Há realmente um medo tremendo. Uma derrota ou mesmo um empate em Braga, e em Palermo ficará tudo à toa.

No entanto, não vejo razões para tanta paranóia. Duarte Gomes e João Ferreira encarregar-se-ão de serenar as águas, acalmando as hostes corruptas. Os brácaros não são inimigos, nem adversários sequer. São, como tem sido bem patente na postura de salvadores e mesquitas, uma súcia de amigalhaços e incondicionais aliados. Com paciência ou sem ele, com jogadores emprestados ou com eles pressupostamente no estaleiro, com outros com pêlos encravados na barriga das pernas ou na ponta das orelhas, a passadeira vais ser estendida da Falperra à Pocilga. Mas terá mesmo de ser estendida, pois o jogo da Luz é antes do de Braga, e se o Benfica cumprir a sua obrigação como se espera, Duarte Gomes ajoelhará.
Disto não tenho qualquer dúvida.

No entanto, no caso da teoria das probabilidades da fruta falhar, isto é, se a promiscuidade e o conluio se esfumarem nos noventa minutos na Pedreira, a paranóia será total na Pocilga e em Palermo.

Mas isto é só “se”, o que sinceramente não acredito…

Contudo, o Benfica tem umas sérias contas a ajustar no domingo, quanto mais não seja demonstrar que o ESCANDALOSO ROUBO de que foi alvo em Guimarães na primeira volta e protagonizado por Olegário Benquerença, genro de António Garrido, amiguinho de Michel Vautrot e um dos árbitros mais manhosos e execráveis de que há memória, foi um acto asqueroso e premeditado de nos afastar prematuramente do título.
E disso nunca nenhum Benfiquista se poderá esquecer.

GRÃO VASCO

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