10.4.11

A TSF e o porco da bicicleta...




Quando na noite de quinta-feira, no meio dos comentários finais da TSF a partir do estádio do Ladrão, ouvi uma voz cantar uma canção dedicada ao passarôco colombiano do Freixo, admiti que tivesse havido uma interferência na transmissão e que dos estúdios, tivessem ligado inadvertidamente ao hospital do Conde Ferreira para alguma reportagem junto de alguns doentes irrecuperáveis aí internados.

Mas não.
Afinal era mesmo um habitual cromo da estação, que deve ter como mania a tentativa de imitação barata de algum paciente com ligações ao Emplastro.
Já noutra ocasião, esta peça incontornável da TSF cantou o hino corrupto aos microfones da estação. Diz aquela trupe de anti-Gloriosos que este distinto relatadeiro é benfiquista.

O que tenho constatado ao longo dos tempos é que esta postura invertebrada sem qualquer resquício de espinha dorsal, é sim, um paradigma execrável de um oportunismo barato e sem carácter.
E o curioso da questão é que quando são confrontados com este tipo de palhaçadas, invocam o seu intocável estatuto de “profissionais”. De “grandes profissionais”.
A vida está difícil, e por vezes o que tem de ser feito para garantir o pão-nosso de cada dia, o colégio dos filhos, o ginásio e o guarda-roupa da mulher, ultrapassa a realidade e o bom senso.
Cantar uma porcaria qualquer, com uma falta de gosto atroz, revela antes do mais, que este triste patarreco, nem que seja preciso transformar-se numa rolha azul e bronca a boiar num mar corrupto, recorrendo a estes subterfúgios baratos para lutar pela sua sobrevivência dentro desta estação radiofónica que já conheceu melhores dias, o fará com toda a desfaçatez do mundo.

Mas já estou como aquele que um dia, questionado sobre um facto inédito em matéria de futebol, disse que “quando já tinha visto um porco a andar de bicicleta, já tudo poderia acontecer…”

Mais a sul, a música foi outra – azul e bronca mas mais manhosa. A principal preocupação dos repórteres dessa estação na famigerada zona mista, no Estádio da Luz, após o jogo realizado entre o Benfica e o PSV foi a de questionarem todos os jogadores do Benfica que por lá passavam, sobre o lance do golo dos holandeses e as responsabilidades do guarda-redes Roberto.
Pois bem, gostei de todas as respostas. Desde o Javí até ao Maxi, todos reiteraram com firmeza e elevação, a confiança no seu colega de baliza, lembrando àquela corja de símios que Roberto tinha realizado uma exibição portentosa em Paris na eliminatória anterior, garantindo com um punhado de excepcionais defesas o apuramento do Benfica para os quartos-de-final da Europa League. Ficou bem patente que o alvo número um a abater no Benfica, não cairá, nem perderá a sua autoconfiança nem o apoio dos responsáveis do clube com este tipo de ataques soezes e que os media anti-Benfica não se têm cansado de vilipendiar, desde o “record” da estupidez  - desde que o rapaz chegou ao Benfica - e a própria “a bola”, passando pela "sic" até esta estação de rádio inundada de uma corja azul e bronca de morcões e de uma escumalha esverdeada de submissos que tenta por todos os meios evitar um Benfica vitorioso.

Estejamos atentos!

GRÃO VASCO

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