23.7.11

A medalha de lata do “record” das pêtas



Como nota introdutória a este post, diria que a haver uma ou várias agências de rating jornalístico para a área desportiva, a comunicação social nacional, nesta área, incluindo a dos ditos generalistas, seria imediatamente relegada para o “lixo” de que tanto se fala, com o “record das pêtas” a boiar nas sarjetas mais imundas deste país como um aborto qualquer.






Só de 11 a 23 de Julho, esta mísera folha de patranhas que entre outras coisas e para além duma agressividade doentia contra o Benfica, fala de futebol segundo as conveniências çeportènguistas e azuis corruptas, publicou maioritàriamente diversas capas, dando especial destaque aos assuntos relacionados com o Benfica, das quais sublinho as quatro que aqui são exibidas. Só deste modo tão especulativo, sensacionalista e mentiroso, aquela gentalha consegue atenuar o impacto negativo da significativa quebra de vendas dos seus exemplares em banca e òbviamente das suas receitas, que se forem pelo caminho dos primeiros dois meses deste ano, chegarão aos finais de Dezembro com menos dois milhões e quatrocentos mil euros em relação ao ano passado, segundo os dados publicados num jornal generalista do mesmo grupo media (Cofina) – é só fazer contas de multiplicar.

Se em relação a um tal Mangala, poderiam ter especificado e inventado mais alguma coisinha, dizendo por exemplo que Mangala chegaria a Lisboa numa canoa oferecida pelos Nakulaméné de Vanuatu, via rio Trancão, e mesmo a Danilo, inventar que teria partido do Brasil em asa delta e sido trazido para Portugal pelo vento corrupto do norte, enganando-se momentâneamente no verdadeiro destino – já não foram a tempo de o alterar - já com Maxi e com Luisão a música é outra, bem diferente. Este é um problema que o Benfica tem de resolver com uma pandilha de alucinados que mama do Benfica e que paradoxalmente está sempre contra ele. A mensagem é subreptícia, ao ponto de deixar na cabeça dos leitores que os dois jogadores manifestam o claro desejo de uma ou de outra forma “abandonarem” o Benfica.
A ideia vai ficando, ficando, um dia com um, outro dia com outro, e assim sucessivamente, e às duas por três temos as habituais clivagens na massa adepta benfiquista, com a “quinta coluna” a dizer cobras e lagartos de ambos, ao mesmo tempo que desanca na direcção e no presidente, papados em negócios de contratações ou nas jogadas manhosas dos empresários, esquecendo-se todo o mundo que os ditos jogadores têm contratos para cumprir com o Benfica. Como se não bastasse isto, ainda surgiu nesta mesma semana, mais um pateta de nome Jorge Barbosa que do alto da sua cátedra de opinador de pacotilha, arengou na dita folha, de uma forma avulsa e leviana que “Vieira não aprende”.
Assim se manipula a opinião pública, alterando atitudes e comportamentos, beneficiado terceiros.
A pasquinada, com estes truques rasteiros, induz uma percepção nos leitores que passa pela insatisfação (falso) com que muitos profissionais estão no Benfica e pela má gestão que o Benfica faz disso. Isto é manipulação pura. Já quanto a Mangala e Danilo falharam o alvo, com duas monumentais pêtas.

De barrete em barrete, lá vai o pasquim em queda livre até ao descalabro total. E assim se manterá, se o seu habilidoso director e os obedientes adjuntos e seus editores-chefe (que lindo nome!) – Bernardos Ribeiros, Magalhães, Varelas & quejandos - não arrepiarem caminho e acabarem com um sectarismo anti, doentio e vergonhoso em relação ao Benfica.

Ainda na mesma data de 22 de Julho (ontem), o teor das notícias sobre Luisão foi absolutamente distinto entre as várias folhas ditas desportivas. Como exemplo, segue a capa deste pasquim comparada com a do órgão oficial do clube condenado por corrupção.




Já hoje, o filme foi mais explícito, com “A BOLA”, ao arrancar uma entrevista-flash ao Luisão, - afinal não estava tão incontactável como noticiava ontem o bastião leonino das pêtas - ter ferrado umas alfinetadas indirectas e irónicas ao seu homólogo dito desportivo, descredibilizando-o ainda mais. É uma guerra que não nos diz respeito, mas mesmo assim dá-me um certo gozo, vê-los às cornadas um ao outro. Ora vejamos então as capas.

QUEM MENTE?




Pois em relação à credibilidade deste amontoado de folhas ditas desportivas – o dito “record das pêtas” - mais uma vez, em Março/Abril os factos falaram por si. Se em Jan/Fev deste ano, as vendas de exemplares em banca já tinham sofrido uma quebra diária de mais de 6.000 exemplares, em relação aos mesmos dois meses do ano passado, em Mar/Abr o tombo ainda foi mais acentuado. E continua.

Pena é, que na medalha de lata que tantas vezes acompanha a última página deste intragável pasquim que se diz desportivo, os seus autores se esqueçam desta brilhante performance, para a qual contribui toda aquela cambada de vesgos, sectários e anti-benfiquistas, a começar pelo seu primeiro responsável – o tal que se diz do belenenses. Mas pelo sim pelo não, tenho o máximo prazer de referenciar aqui essa performance, com um exemplar de medalhística em que é incluso, exactamente, o perfil do director da publicação, o tal da “quinta do careca”, simbolizando a incompetência, a falta de classe e acima de tudo o péssimo jornalismo que só por si, já constitui um record.
Se calhar, aquilo é mesmo uma quinta…
Segue medalha de lata.


Quanto ao Giuliano Bertolixo, perdão Bertolucci, o apoderado do Luisão, deverá segundo a lei da reciprocidade levar no Estádio da Luz com o mesmo tratamento com que tem mimoseado todo o Benfica, desde o presidente aos adeptos. Depois que peça a cobrança da factura ao “record das petas”.

GRÃO VASCO

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