Tal como a CMVM escrutina escrupulosamente e com extremoso zelo os negócios efectuados pela BENFICA S.A.D., facto bem patente no tratamento dado à recente transacção do guarda-redes Roberto, porque não o Benfica e os Benfiquistas escrutinarem devidamente os senhores da CMVM responsáveis por estas zelosas iniciativas, começando, por exemplo, por saber quais as suas simpatias ou filiações clubísticas, passando pelos seus percursos profissionais e afins?
Não haverá aqui gatos ou dragões escondidos com o rabo de fora, parecidos com aqueles que convidam um condenado por corrupção desportiva para jantares na Assembleia da República?
Vamos lá Benfiquistas, vamos lá escrutinar como deve ser essa rapaziada da CMVM, que sempre que surge alguma dúvida cartesiana logo coloca as acções do Glorioso em suspenso.
O que qualquer pessoa mìnimamente atenta repara, e pelos factos que têm ocorrido, é que existe um tratamento discriminatório e consequente instinto persecutório e faminto de alguns.
Quem quer tramar o Benfica?
Realmente o negócio Roberto é um negócio que dói, em especial ao lobby da fruta & chocolates e ao grupo media Cofina, que através do seu “record” das pêtas tentou pelos meios mais sujos e vergonhosos a sua desvalorização e consequentemente eliminação como guarda-redes de futebol profissional.
Mas é mesmo para doer.
Que o diga o cagão das tretas e das brasileiras que estrebuchou e espernenou que nem um ressaibiado…
Os espanhóis é que não são nenhuns camelos, e sabem de antemão que o seu concidadão tem futuro, entrando por isso na operação, investindo ainda mais do que o Benfica investiu.
Será que os zelosos funcionários da CMVM lêem todos os dias as patranhas deste pasquim?
Será o seu guia de orientação ao nível dos negócios do futebol?
Ou foi porque o presidente condenado por corrupção bolçou umas baboseiras? Será ele o mentor espiritual que orienta os procedimentos dos funcionários dessa fantástica comissão do mercado de valores mobiliários?
O que não nos poderemos esquecer nunca, é que o ESCRUTÍNIO terá necessàriamente que ser para todos, incluindo quem pensa que está acima de tudo e de todos, e que com procedimentos recorrentes, começa a ficar muito mal na fotografia.
GRÃO VASCO