30.10.11

Do esplendor inicial à 'tremideira' final


O Benfica ganhou à tangente ao Olhanense, mas limpo e bem. Acabou por ser prejudicado, e de que maneira!

A vinte minutos do fim, Cardozo marcou um golo escandalosamente anulado pelo fiscal-de-linha. O Benfica tinha arrumado com o jogo e a frescura física para próxima quarta-feira seria outra. Assim, haverá que dispor a equipa de modo a que não haja nenhum sobressalto de maior com o Basel.

O Benfica, não obstante a vitória incontestável, tal e qual como a de Aveiro na jornada anterior, mesmo na Luz, continua a obrigar a maioria dos seus adeptos a sérias crises de taquicardia – incompreensível a descontracção de alguns jogadores, com alguma insegurança à mistura, quer na defesa, quer no ataque. E para final de festa, Maxi, numa atitude revivalista, lembrou-se dos seus “maus velhos tempos”, pensando ser o novo Messi, quis driblar, perdeu a bola, e na sequência da jogada foi o pé providencial do GIGANTE e CAPITÃO do Benfica, Luisão, a evitar um golpe de teatro que a partir de determinada altura da 2ª parte passou a ter altas probabilidades de vir a acontecer.

Quando o Olhanense reforçou o meio-campo, tirando inclusive um ponta-de-lança, e o nosso treinador subvalorizou esse pormenor, até um analfabeto em futebol viu que Matic e Witsel não chegariam para as encomendas. Ainda por cima retirou agressividade e velocidade ao sector direito do ataque do Benfica, tirando Gaitán, passando Bruno César para o seu lugar, preenchendo a esquerda com Nolito. O futebol trapalhão e pouco consistente continuou, desembocando na habitual aflição final, tirando muito discernimento a quase todos os jogadores.

Mesmo com a série brilhante de vitórias e apregoada invencibilidade, as minhas taquicardias continuam, acompanhadas às vezes de uma tremenda dor de cabeça, pois muito embora reconheça talento e capacidade à maioria dos jogadores, há que melhorar a estrutura mental de alguns deles que possa contribuir para que a equipa venha a ter a curto prazo a forte personalidade que distingue as equipas boas das grandes equipas. Bàsicamente, na minha opinião, é isto que está em causa. Talentos, capacidade técnica e visão de jogo, o Benfica tem para dar e vender. Só falta esse trabalho de fundo para podermos ombrear serenamente com os tubarões europeus.

Para isso, também é necessário que as “fanfarronadas” acabem de uma vez por todas – esta semana JJ excedeu-se em considerandos desnecessários, precipitados, e confesso que não apreciei a forma como abordou este jogo com o Olhanense e algumas comparações que fez com o jogo da Champions em termos de concentração dos jogadores, metendo pelo meio atributos dançarinos e farpas balofas. Fala demais, e faço votos para que o Departamento de Inteligência Competitiva e os conselhos teóricos do respeitável adepto do Belenenses, agora assalariado do Benfica, essa “eminência mundial” da filosofia desportiva e futebolística e grande amigo do corrupto condenado do norte, António Sérgio, não adormeçam e tentem banir ràpidamente essa tendência que JJ tem para fanfarronice, bem como fortalecer a estrutura mental da equipa, potenciando e aumentando esses níveis em alguns jogadores do Benfica que têm um talento inversamente proporcional à sua mediana capacidade mental.

Para quarta-feira só há um resultado que dará tranquilidade para o Novembro terrível que se avizinha – a vitória.

Para isso a concentração total é imperiosa, desde JJ a Maxi. A JJ que não estará no banco, pede-se que ganhe o jogo logo no balneário, mesmo antes que os nossos jogadores entrem no relvado da Luz. E que não invente, com as remexidas que em outras vezes têm dado tão mau resultado.

Dores de cabeça já chegam aquelas que têm sido provocadas por desassossegos desnecessários como foi a parte final do jogo de ontem!

Uma referência a um bardamerda que após o golo que marcou e demonstrando uma raiva cega ao Benfica – se calhar estaria a ver-se na pele verde-branca dos submissos que o emprestaram ao Olhanense – bolçou e praguejou contra todo o Benfica, não se coibindo a ranger os dentes e apelidar os adversários de filhos-da-puta, bem perceptível através das imagens televisivas – Wilson Eduardo perdeu à mesma e esta atitude revelou o rancor de um boçal que merece o mesmo desprezo que uma ratazana de esgoto.

Fez-me lembrar o Carvalhal, um outro bardamerda, que teve a mesma atitude aqui há umas épocas atrás num jogo em Setúbal.

É complicado para algumas mentes torpes, respeitarem a grandeza do Benfica. É por isso que o Benfica e os Benfiquistas, perante estas bestas e outras semelhantes, não podem ter em circunstância alguma qualquer tipo de contemplações!

Carrega Benfica!

GRÃO VASCO

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