Baboso Maus-Fígados baptizou-a de jaula. Ele lá sabe porquê. Dias Palito arengou contra ela, invectivando o seu glorioso colega de painel. Barafustou ainda, dizendo que se fosse ao seu filho nem sequer lá poria os pés. Para este raivoso primário, nunca uma jaula seria suficiente. Só uma camisa-de-onze-varas e um açaime permitiriam conter tamanha ferocidade anti-Benfica.
Azar!
A direcção da sua agremiação, sob a égide do seu presidentezeco – uma cópia a papel químico dos seus antecessores, desde Dias da Cunha e Roquette a Franco e Bettencourt - solidária com os insurrectos que na época passada fomentaram um verdadeiro terror para as famílias que pacatamente assistiam a um jogo nas bancadas do seu estádio, numa autêntica guerra com a polícia de intervenção, em mais um triste espectáculo emitido em directo pela TV, dispensou ordinàriamente os lugares de honra na tribuna do Estádio da Luz e irá juntar-se à maralha violenta e selvagem de ultras e radicais. No fundo, no fundo, é lá que essa camarilha directiva se sente bem…
As atitudes reptilianas dos lagartinóides em relação à caixa de segurança no Estádio da Luz, para além de serem desconcertantes, revelam uma paranóia absurda de anos e anos de desesperadas frustrações e derrotas.
Tudo a berrar pelo velho visconde e respectiva aristocracia por todos os cantos, em Alvalixo.
Aqui d’el rei que nós somos “putas virgens”!
As provocações ao Benfica começaram com a triste história dos bilhetes – sabem que por lei têm direito a cinco por cento – começando a esticar-se com as alarvidades costumeiras e a habitual e irreprimível mania das grandezas. O Benfica ainda lhes cedeu mais alguns por causa dos trocos. Pelo meio, Godinho não resiste a mais algumas alfinetadas e envereda por tergiversações insinuantes sobre racismo, numa clara alusão a Javi e ao Benfica, dando a entender que o seu grémio é o arauto da virtude. A seguir vem um Hilário pateta e rouco, cantar o fado da “Maria Cachucha” tentando descredibilizar o “Rei”. Por fim, passando de reles putas a virgens ofendidas, insurgem-se contra o local da Luz onde irão ser colocados para ver o derby.
Não satisfeitos com o alarido, vêm agora mais lagartunços estrebuchar com mais comichões. Os sintomas habituais nestes casos, quando defrontam o ódio de estimação das suas tristes vidas. Um deles, porta-bandeira de um anti-Benfiquismo fanático e carroceiro, o “defunto” dirigente do grémio do lagartêdo, Salema Garção, armado em ave canora, aproveita o órgão prostituído do censor mais conhecido da comunicação social desportiva, para enviar mais alguns bitaites rancorosos ao Benfica.
Tal como o seu nome bem sugere, este espécime é mais uma ave de arribação – pequena, seria garça – a grasnar para as paredes de vidro da dita “jaula”, mas com acentuados intuitos provocatórios, tentando lançar mais gasolina para o desafio de sábado.
Pois muito bem. “Jaula”, segundo aquela trupe de paineleiros e lagartunços incorrigíveis, já lá está colocada há algum tempo. Entidades ligadas à segurança, como polícia e bombeiros aprovaram-na com distinção.
Que coincidência! Nem de propósito, será a trupe leonina a estreá-la, o que diga-se de passagem e em função do historial daquela gentalha, será um bom teste à eficácia e segurança do dispositivo. Agora só falta uma gaiola para lá colocar os Salemas Garções deste mundo.
Aí sim! Aí é que esta “avis rara” ficaria muito bem.
Salema em mais uma tonteria.
Se se preocupasse com o fosso do seu estádio, onde correligionários seus têm malhado de cabeça, e olhasse para a sarrafusca desprestigiante que um bando imenso de desordeiros do seu grémio lá provocou na época passada, prestaria um bom serviço à causa do seu zeloso presidente.
É por estas e por outras, que o çeportèn submisso ao Freixo, tal como o grémio do putêdo e da fruta da Palermo portuguesa, só têm um lugar reservado. Não é na “jaula” não. É numa qualquer sarjeta em redor do Estádio do Glorioso.
E ainda defendiam alguns iluminados Benfiquistas - por certo, uns anjinhos que não conhecem a história do nosso futebol - da blogosfera, uma aproximação estratégica com esta agremiação submissa.
Cruzes canhoto!
Tal como aconteceu nos primórdios da existência dos clubes de futebol no nosso país, nessa altura ainda monárquico, em que “os viscondes”, hoje falidos, foram ROUBAR a maioria dos jogadores da 1ª categoria ao Benfica do povo, estes bando de animais são como o escorpião quando atravessa o rio, na sua célebre fábula com a tartaruga – a sua natureza nunca mudará. Está-lhes na massa do sangue.
Nem vê-los, quanto mais enjaulá-los!
GRÃO VASCO