OSCILANTE E PREOCUPANTE
Já não me lembro de ver um jogo do Benfica sossegado. Vitórias à rasca, empates à rasca e uma derrota rasca, como corolário desta “rascagem” toda. Ontem, na Luz, foi mais do mesmo. Salvou-se o resultado, pois a equipa exibiu-se de uma forma atabalhoada, pouco objectiva e muito, muito confusa. É verdade que falta Luisão, como “voz de comando” e Maxi como “bombeiro”. De Rúben Amorim calafrios e desatenções a granel e no ataque um Gaitàn que joga a espaços com Bruno César e Nolito a apresentarem défices notórios de talento – dois alas que não conseguem fazer um único drible, nem ajudarem devidamente os seus colegas defesas laterais. Óscar Cardozo sempre que joga, marca quase sempre. Está lá para isso. Aos que lamentàvelmente o assobiam, não lhe peçam os virtuosismos de Aimar ou de Witsel. Javi, grande na garra e na força, Garay eficiente e razoável, Jardel e Emerson assim-assim, com Saviola longe da forma de outrora.
Valha-nos santo Artur!
Um jogo sem qualquer brilho e que correu bem no resultado. No resto, mais nada!
FROM BASEL WITH LOVE
O Basel foi sem dúvida alguma enorme. Com garra e alguma sorte, colocou os ponteiros do relógio do arrogante Ferguson a girar à toa em sentido contrário. O inglês pagou bem caro as suas invenções ao longo dos jogos desta fase de grupos. Um exemplo claro de sobranceria e fanfarronice à atenção do “mestre da táctica”.
Ah! E parabéns ao Nani e às suas bazófias. É que assim já pode ir jogar com o seu çeportèn para a II divisão da Europa…
“MERENGADA” À PORTUGUESA
Nem duas equipas completas e recheadas de craques conseguem satisfazer o “especial de corrida”. Sem o empurrão decisivo dos apitadeiros e que integraram sempre a sua estratégia verborreica – ao que Condutos, Albochechas, Pratas e quejandos apelidam de mind games - para ganhar jogos e títulos, o treinador dos merengues estaria hoje muito distante do endeusamento em que os “lambe-cus” da nossa praça mediática o colocaram.
Ontem, o Ajax foi roubado à tripa-forra. O elenco de tamanha “pilhagem” – pois os holandeses viram “arder” em noventa minutos muitos milhões de euros, após marcarem dois golos limpinhos que foram escandalosamente anulados – foi do “melhor” que o nosso país pode exportar para o futebol europeu. Jorge Sousa, Bertino Miranda, João Santos, Artur Soares Dias, Rui Costa e Carlos Xistra…silenciaram pura e simplesmente as aspirações dos holandeses na prova máxima de clubes na Europa.
Um escândalo!
Um jogo que me fez recordar os “roubos de igreja” à descarada e em tempos recentes cometidos pelos nossos apitadeiros em favor do Fruta Corrupção & Putêdo.
E não se esqueçam, Caros Companheiros, que é este “melro” que no domingo, no Caldeirão dos Barreiros, acolitado por Bertino e Ramalho (não será João Santos…) poderá da mesma maneira “estoirar” com o Benfica.
Para terem uma noção exacta do que foi a prestação deste sexteto de apitadeiros na Arena de Amsterdão, junto um excerto da MARCA on line, jornal desportivo espanhol de Madrid e afecto ao Real Madrid que atribui nota ZERO, notem bem, nota ZERO ao M. de Souza que é nem mais nem menos o superdragão do Lordêlo, Jorge Sousa.
UM NÚMERO DE CIRCO
Godinho no circo (clicar), Godinho nos media.
Ao ler a notícia, presumi que o verdadeiro palhaço do Circo Cardinali estivesse de baixa e que o seu “número” fosse interpretado por outrem – por aquela triste figurinha que durante dois meses andou subreptìciamente a atirar amorfos para as poças de combustível do derby da Luz. Mais hipócrita do que palhaço, vestindo de forma falaciosa a pele de vítima, quando foi um dos principais mentores morais dos tristes acontecimentos ocorridos no estádio da Luz, disse com aquele ar mesquinho que o caracteriza, que, caso o Benfica tivesse eliminado o Marítimo para a Taça de Portugal em futebol, iria ter em Alvalade uma recepção condigna ao contrário do que aconteceu na Luz. Ora, Godinho nem sequer lá foi. Godinho e a sua pandilha de Flintstones atearam vários “incêndios” que causaram graves prejuízos ao Glorioso, culminando com o dantêsco fogo nas bancadas do Templo Sagrado.
Ao rejeitarem os lugares e camarotes a que tinham direito por inerência, automarginalizaram-se, misturando-se inconscientemente com aqueles energúmenos que cometeram crimes públicos e em directo pela TV. Aí, as câmaras não poderão falhar para identificar os desordeiros, já que no tribunal começam as manobras de diversão do(s) advogado(s) de defesa dos visados para evitar as condenações que se impõem.
Espero bem, que para a próxima época, já que este ano, possìvelmente aquela cambada não irá lá jogar mais nenhuma vez, o espaço que até o rapazola Guedes de Palermo estùpidamente criticou, seja novamente o local ideal para “enjaular” toda esta fauna de Homos Neanderthalensis.
O Templo Sagrado não mais poderá ser profanado!
O FEDOR DE UMA CEBOLA PÔDRE EM PALERMO
Se há alguém que está a pagar caro o acto de cuspir no prato onde em tempos, outros lhe deram de comer, esse alguém é Cristian Rodríguez, o uruguaio pardo que hoje se arrasta pelos corredores sinistros do submundo do Freixo.
Só falta atirarem-no ao fosso das víboras e despacharem-no pelo Douro abaixo.
Um fim previsível… e merecido!
GRÃO VASCO