Cá também há Craigs Whytes, com tonalidades e
colorações mais a tender para o blue
corrupto ou green submisso, mas bem à portuguesa, com
ou sem pronúncia do norte, reflectindo fielmente o país irresponsável, degradado e pôdre que hoje somos, um lamaçal promíscuo onde esta gente chafurda
e está atolada até ao pescoço.
Lá fora são
condenados, castigados, banidos e presos.
Aqui é a vergonha que
todos sabemos, com Madalenos & Cristóvãos clamando inocência, para depois,
branqueados por juízes mancomunados com a imundície que grassa por todos os
sectores da nossa sociedade, por directores invertebrados de indecentes pasquins
subjugados a interesses económico-mediáticos adeptos do paté e do croquete à borla e
por uma marabunta de néscios ávidos
de dinheiro fresco e de fama, se pavonearem com ares de falsas grandezas, arrastando
consigo títeres repelentes de bloco e caneta, ou microfone em punho,
aparando-lhes a baba corrupta e bajulando-os, lambendo-lhes os traseiros
fedorentos.
E lá voltam eles, emergindo
do lamaçal da corrupção e do putêdo, berrando pelas mães, lembrando pais e
filhos, rogando a bispos promíscuos e ordinários e farisaicamente à Santa, a intervenção
divina para absolvição dos seus recorrentes pecados, ao som de uma banda de
pífaros corruptos, atulhados de “fruta” e envelopes bem recheados. Outros com
antecedentes bem conhecidos, insinuam-se “vítimas” de cabalas, afirmando saber
quem foram os seus autores, tentando tapar o sol com uma peneira mafiosa cheia
de buracões.
Mas cá, estes Craigs Whytes “à portuguesa” vão
continuar impunes sem que nada lhes aconteça. Melhor, serão
incensados e exibidos como os grandes exemplos deste país!
Pobre país que tais “filhos”
tem!
GRÃO VASCO