Depois de ter lido
esta notícia, da qual aqui publico o principal excerto, custa-me a perceber a argumentação
trapalhona - e fico-me por aqui… - do presidente da Federação Portuguesa de
Basquetebol.
Diz a sumidade que é
importante defender a imagem da modalidade.
Como?
Então há alguma
verdade desportiva nesta mascambilha, inclusive sugerida pela própria federação,
ao aconselhar a desistência em vez de falta de comparência?
O que é que a FPB tem
de se intrometer nos assuntos internos do CAB Madeira?
Então e era imoral deslocar a equipa adversária, após o CAB estar impossibilitado de jogar no continente os primeiros dois jogos e cumprirem-se os seguintes na Madeira? Porquê imoral?
Então e era imoral deslocar a equipa adversária, após o CAB estar impossibilitado de jogar no continente os primeiros dois jogos e cumprirem-se os seguintes na Madeira? Porquê imoral?
Então e dá garantias de que assim não há penalizações e fica salvaguardada a inclusão do CAB na 1ª divisão, para o ano que vem?
E então para o ano
que vem já há dinheiro?
E o dinheiro só acabou
na ronda anterior?
Há aqui algo que
cheira mal, mas tudo tresanda quando o assunto mete directa ou indirectamente o
grémio da fruta, exactamente com o mesmo cheiro que já se arrasta no futebol e no
hóquei em patins…
Quando o dirigente
máximo do basquete nacional faz declarações como as que transcrevo, já começo a
ver os “cestos” de basket cheios de fruta e os apitos novamente com sabor a chocolate…
O filme…
…
Em relação à ausência do CAB na meia-final com o FC
Porto, Mário Saldanha revelou ainda que a federação aconselhou o clube a optar
pela desistência, ao invés de faltas de comparência, o que lhe daria multas
agravadas, num cenário que se tornaria pior.
"Era imoral, depois de duas faltas de comparência,
fazer deslocar o FC Porto, com despesas também para a nossa tutela, chegar lá,
até poder perder os jogos e ainda haver um quinto jogo por disputar, que seria
novamente falta de comparência. Tivemos que defender a imagem da
modalidade", justificou.
Mário Saldanha disse ainda ter garantido ao presidente do
CAB não estar em causa a participação no campeonato da próxima época, que o
mesmo não estará em risco, desde que o clube madeirense apresente "um
projeto credível".
GRÃO VASCO