23.4.12

Uma bancada, um neurónio e a RTP



O Benfica é dos sócios. Depois os adeptos e simpatizantes. A sua vontade é sagrada, tal qual o Templo, o Manto, a Bandeira e o Símbolo. Essa vontade, por amor e paixão ao Glorioso deverá ter a sua expressão nas urnas. Para isso é que há e deverá sempre haver eleições, por vezes com campanhas duras em que a luta democrática se transforma num duelo mediático que ninguém quer perder. Exercendo os seus deveres e direitos é aí que todos temos a possibilidade de apoiar ou não a gestão que foi feita ao longo de um triénio e para o qual foram legitimamente mandatados os respectivos dirigentes e o seu presidente.

O direito à crítica é legítimo, mas há os locais e os momentos certos para isso. Os Benfiquistas não podem ser estúpidos ao ponto de fazer o jogo do inimigo. Mas lamentàvelmente, o nosso Clube está repleto de incorrigíveis, que não sabem distinguir o que para outros é bem claro e que lhes tem proporcionado muitas alegrias. É que, conscientemente ou não, misturam a libertinagem, o insulto, a crítica fácil, leviana e a destempo com o que pensam ser só seu.

Não!


É absolutamente inadmissível que as paredes do Templo Sagrado, a nossa casa, sejam conspurcadas e profanadas por mãos marginais e inconscientes fàcilmente manipuláveis e que noutras circunstâncias agitam bandeiras gloriosas.

É inaceitável que o Estádio da Luz seja testemunha de actos ignóbeis de um bando de fulanos que se quer confundir com uma Instituição centenária e gloriosa e que pensa que o Benfica são eles, arvorando-se na única voz legítima e em donos do Benfica.

É absolutamente condenável que uma cambada de energúmenos e cobardes de rosto tapado faça uma “espera” aos jogadores e treinador vaiando-os após uma vitória e respectiva conquista de um título.

É incrível como dois pedaços de asno ladraram como mabecos para a SIC após a vitória do Benfica em Coimbra na final da Taça da Liga.


O Benfica é muito, mas mesmo muito mais do que meros contestatários de pacotilha. E sócios, há-os por todo o lado. No continente, nas ilhas, nos países lusófonos, na Europa e no mundo, anónimos, sem qualquer sigla, simplesmente Benfiquistas, que desprendidamente, por paixão e amor ao Glorioso dão um contributo inestimável e nas mais diversas formas, num apoio, esse sim único. Quantos são por exemplo, os que pagam as suas quotas, sem possibilidades de se deslocarem ao Templo. Quantos?

O Benfica nasceu e existe muito antes do aparecimento desse tipo de grupos ou de fulanos. Ganhou títulos e títulos sem necessidade de recorrer a esta moda, que, tal como apareceu, irá esfumar-se e diluir-se na voragem dos tempos.


O futebol é sui generis e a história fala por si – as vitórias e a estabilidade desaparecem quando o clube se auto-degrada, se auto-destrói. E o que se tem visto recentemente é uma tentativa de retorno aos tempos em que o poder no Benfica caiu na rua e nos trouxe imensas amarguras.

Retornar ao passado, nunca mais!


Quando for o momento, veremos quem melhor defenderá os interesses do Benfica. Até lá, é usarmos a razão e reservarmos a emoção para o apoio inequívoco à equipa, ao treinador e a quem gere. Nas eleições, o veredicto virá e com ele a continuidade ou a renovação. Tudo o resto é rasgar o Benfica e fragilizá-lo.

Agora, fazer o jogo do inimigo, não!


É tal a fome de desestabilizar o Benfica, que a vergonhosa RTP, telecomandada pelos morcões corruptos do Freixo, albergando um punhado de piratas azuis e broncos na área desportiva e não só, que durante todo o tempo se entretém a alfinetar o Benfica de todas as maneiras e mais algumas, passou no domingo, nos telejornais, uma peça em que se fazia alusão à contestação no Benfica e destacava um determinado grupo, mas sem o especificar. Os cânticos, que a determinada altura, lamentàvelmente se fizeram ouvir, até tiveram direito a serem legendados.

A isto chamo uma canalhice sem limites da RTP, mas que foi sobejamente aproveitada por quem quer mal ao Benfica.

A cobardia e a leviandade destes miseráveis nunca os levou a legendarem os insultos que sistemàticamente são “dedicados” ao Benfica e às suas Gentes quer nos jogos onde intervém o Glorioso e mesmo noutros, onde se ouvem alto e bom som energúmenos e antis-Benfiquistas a clamarem pelas suas mães.

É por estas e por outras que a RTP e outros órgãos da CS é que deverão ser o alvo de acções de protesto, não o Benfica.


GRÃO VASCO

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