Os clubes e o
desporto em geral estão infestados de trastes. É o reflexo da sociedade em que
vivemos com tudo a ir de mal a pior. Qualificados ou analfabetos, em artigos de
opinião, entrevistas ou meras declarações, exibem ostensivamente um sectarismo
absurdo e uma clubite aguda que os cega completamente, incendiando ainda mais
os ânimos na opinião pública.
O instinto
persecutório, a cegueira e a falta de seriedade faz com que Eduardo Barroso
seja um dos exemplares mais obtusos desta corja intragável.
O artigo de hoje n’A
BOLA é mais um a juntar a tantos outros que têm por base os habituais ataques
rasteiros ao Benfica e às suas Gentes e que demonstra mais uma vez o alinhamento
e a cumplicidade latente com os maiores trapaceiros do desporto neste país, a
norte. Barroso larga uma baba peçonhenta em mais uma garatuja que se assemelha
às imundícies promíscuas de muitos dos seus compagnons
de route do Fôsso do Lagartêdo.
Um alarve, que em
função do seu estatuto socio-profissional e à mistura com uns whiskys bem bebidos e de umas charutadas
“à La Havana” pensa que pode bolçar
as diatribes que quer, sem levar o respectivo troco.
Barroso já sabe há
muito como funciona o mediatismo ao seu nível, e com a táctica que os seus
mentores do Freixo usaram sempre, tenta emitá-los grosseiramente, elegendo
sempre o mesmo alvo – o Benfica. Vive atormentado pela supremacia do Benfica em
relação ao seu grémio e por isso vomita tudo o que lhe vem à cabeça e aquilo
que não vê. Não viu o jogo de basquetebol no antro do terror, mas predispôs-se
a comentar o que lá se passou e inconsciente e levianamente incriminou Carlos
Lisboa como o detonador de mais uma noite de desacatos em que é pródiga aquela
gentalha do Freixo, esquecendo-se de que o Benfica ganhou o jogo limpinho e com
classe e sem a ajuda dos árbitros.
No entanto, quando
tenta falar ou escrever, como é este o caso, sobre o Benfica ou sobre as suas
Gentes, é tosco e não é sério.
Quando fala ou
escreve sobre o grémio condenado por corrupção ou sobre as individualidades tenebrosas
que por lá pululam como verdadeiros gangsters,
agacha-se, encolhe-se, perde o pio, arriando cobardemente as calças nos seus
escritos e não só.
E quando respinga
algo sobre o seu clube, é omisso, intelectualmente desonesto e conivente com
alguns patifes que como acontece lá em cima, tentam branquear a todo o custo as
suas façanhas mal plagiadas.
Eduardo Barroso
incomoda-me. Incomoda abusivamente o Benfica e os Benfiquistas. Incomoda gente
de bem não lhe tendo o mínimo respeito, raiando a imbecilidade de um fala
barato e escrevinhador de pacotilha.
Onde é que já alguma
vez o vimos – no jornal ou na tv - verberar as contínuas afrontas do Al Capone
do Freixo ao Benfica e ao seu Presidente?
Onde é que este
infeliz lagartinóide criticou a
atitude provocatória do treinador do clube da fruta, este ano, quando ganhou
escandalosamente na Luz e se virou para o público a dizer “mamem, filhos da puta!”, pedindo por exemplo a sua irradiação?
Onde é que estava
este arauto dos “bons costumes”, quando o seu vice-presidente Cristóvão
insultou os Benfiquistas no próprio estádio da Luz e fez as declarações
incendiárias que desencadearam os desacatos que puseram fogo às bancadas do
estádio?
Que criticou ele?
Pediu castigos? Chamou a polícia? Apelou à justiça?
Onde é que este
surdo-cego-selectivo se encontra, sempre que surgem os constantes insultos dos
seus consócios e de outros, e que têm como alvo o Benfica e os Benfiquistas, em
todos os jogos e mesmo naqueles em que são outros a disputá-los e que se
traduzem por “SLB, SLB, filhos da puta, SLB”?
O que é que ele já
escreveu sobre isso no jornal ou disse na tv?
Onde é que este
sectário estava, quando Cristiano Ronaldo em plena Luz, no jogo entre o Benfica
e o Manchester United, quando foi substituído, fez o gesto universal de mandar
os adeptos Benfiquistas para “o caralho”?
Nessa altura não lhe
ouvi um ai, nem o vi subscrever nenhuma petição para banir o rapazinho do desporto!
Então ainda tem o
desplante de dizer que o Carlos Lisboa deveria ser banido do desporto
português?
Eduardo Barroso,
nesse execrável arrazoado de hoje, no pasquim do Serpa dos croquetes, pactuou
com a escumalha e deu-lhe o beneplácito da dúvida quando o clima de terror e violência é o dia-a-dia daquela gentalha e dos incendiários que a manipulam. Barroso, n'A BOLA de hoje foi mais um deles. Nem sequer soube dignificar o seu estatuto de sportinguista,
mais parecendo um aprendiz de um “guarda abel” ou um assessor do “macaco da
Ribeira”, de leão rasca ao peito.
A verdade é que Carlos
Lisboa “sodomizou” aquela bando de alienados morcões corruptos. Ganhou-lhes! E
foi essa “sodomia” que aquela turba sentiu e sente quando perde contra o
Benfica e da maneira que foi! No seu antro do terror onde vale tudo!
No final, esse exemplo
extraordinário do desporto português exemplificou o ocorrido com a sinalética adequada
a um público canalha, que o cuspiu, que lhe escarrou, que o insultou, que o
vilipendiou, que o achincalhou. Que fez o mesmo ao Benfica, aos Benfiquistas
e aos seus heróicos e bravos jogadores!
Mas estas coisas são
de infíma importância para Eduardo Barroso, perante tamanho “crime” de Carlos
Lisboa. Como também são de meter no mesmo saco vergonhoso que ele carrega
penosamente às costas, as cenas surreais de qualquer Al Capone do Freixo ou de
Chicago versus a denúncia dos seus actos criminosos por quem tem a coragem e a
ousadia de dizer isso alto e bom som. Eduardo Barroso por conveniência, anti-Benfiquismo
e cobardia ignora ou confunde todos estes comportamentos!
Porventura, poderei um
dia que seja, estar perto deste iluminado. Escarrar-lhe-ei, cuspi-lo-ei, insultá-lo-ei,
vilipendiá-lo-ei, achincalhá-lo-ei. Só espero que me diga que não me fará o
gesto que Carlos Lisboa fez porque não quer ser banido de lado nenhum.
Banidos do desporto
deverão ser todos aqueles que pertencem a uma corja que passa impune a tudo e a
todos e à qual, pelos vistos, bem se poderá juntar Eduardo Barroso, um elemento
precioso no grupo coral das “vozes de burro” tão publicitado pelo “chefe do
caixa” ou “padre da freguesia das Antas”.
Disse Eduardo Barroso?
Desculpem, é eduardo
baboso!
Só!
GRÃO VASCO