3.6.12

Bacôcos & “Patrioteiros”



Impagável!

Desde que a TV pública foi tomada de assalto pela corja do Freixo, a norte, temos assistido a verdadeiras obras-primas da comicidade mediática.

Se Hugo Gilberto e Manuel Fernandes Silva, ou melhor “Selva”, & sus muchachos, manipulam os programas desportivos a seu bel-prazer, usando sistemàticamente uma verborreia hábil e pantanosa, não escondendo a cor azul corrupta com que se vestem todos os dias, outros há, que nos fazem sorrir pela imberbe bacoquice mesclada de patrioteirismo a pedir meças à Conceição “Peluda” de soutien verde com as mamas a transbordar e cuecas vermelhas com o escudo no meio representando a bandeira portuguesa a gritar pelo “Beluoso” e pelo “Nani”, ou ao Zé dos Figos com a sua proeminente barriga enfiada na t-shirt da selecção, com o dístico “eu amo Portugal”, besuntada de nódoas roxas do traçadinho a martelo da tasca de lá do bairro.


Hélder Conduto e mais uns quantos repórteres de campo fizeram do jogo de ontem transmitido pela TV pública, um programa cómico que deixou bem patente a ridicularia e a vulgaridade que hoje grassa na RTPalermo.

E o que eles lá em cima, a norte, gozam com isto!


O que ontem vi e ouvi, para além de onze lázaros e igual número de turcos, foi um espectáculo medíocre, que lamentàvelmente varreu todo o meu querido Templo Sagrado e chegou à TV pelas vozes, também medíocres de um bando de bacocos que me fez lembrar as reportagens fervorosamente doentias do santuário de Fátima no tempo da “outra senhora”.

Para a sessão ficar completa, só faltaram a benzedura das camisolas das “quinas” por um Torgal qualquer, ladeado do Al Capone do Freixo e da sua “inocente” netinha – produto de “exportação” do Brasil - e uma procissão de velinhas encabeçada pelos “macacos da Ribeira” em honra de Paulo Bento e de todos os santos da porta – Gomes, Brou, Herculano, Craveiro e quejandos.

“Cristiano Ronaldo prepara-se para marcar o livre. Olha para a baliza, dá uns passos atrás, abre as pernas…” – arrancava o Conduto.
“Mais precisamente cinco passos. Cinco passos atrás” – reforçava o seu comparsa lá em baixo junto ao relvado.

Um mimo!

Só lhes faltou referir para além do “abre as pernas”, o incontornável “cospe para a relva”, “aconchega as partes fodengas”, “tira uns macacos do nariz”, “alça o pernil e ferra a melhor série de peidos da noite” “estica o elástico das cuecas enfiadas no rêgo do cu”, “coça os tomates” e “arranca sete incómodos pintelhos do refego direito da sua púbis”!

Francamente!

Já não bastava ouvir a incrível parvoíce anunciada repetidamente ao longo de vários dias nas RTPalermo’s, sobre o jogo de ontem, desconsiderando inclusive o adversário com uma estúpida frase – “eles nem sabem o que os espera” – ainda apareceram estes “cromos” habituais do anedotário desportivo jornalístico.

Dizia um deles que só faltava “um golinho” para aquele público. Pois nem de propósito, a Turquia fez-lhe a vontade.

Sorri, desliguei o som ao televisor, fui beber um chá preto, genuíno, importado de Trabzon e mandar umas golfadas de fumaça no meu “narguilé” turco.

Já estava enojado com aquela estória toda.

GRÃO VASCO







PS - no final do desafio, vim a saber pelo inefável anti-Benfiquista Tadeia, que os turcos tinham dado três ao grupo de Jorge Mendes e que os piores em campo tinham sido o Coentrão que não substituiu nem o Miguel Lopes, nem o Pepe, nem o Carniceiro de S. Pertersburgo, nem o Rui Patrício como guarda-redes, no primeiro golo da Turquia e o Nélson Oliveira que esteve pouco mais de dez minutos em jogo. Ainda bem que não foi ele a falhar o penalty!

Enfim, um porco de luxo numa RTP que mais parece uma extensão pocilguenta do chafurdo do Freixo na capital.


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