Esta madrugada tive
um pesadelo acompanhado de uma visão apocalíptica – a república das Bananas, em
degradação acelerada, estava à beira do colapso. O regime, dito democrático,
também.
O cabecilha dos
jagunços com coio a norte, tinha sido recebido pela presidente do parlamento, a
sul, com os deputados e deputadas da fruta, da corrupção & de…putêdo
exultantes, entregando-se desbragadamente a uma orgia promíscua e indecente.
Depois do Orelhas
Gloriosas, líder dos “bermelhuscos da Mouraria”, o ter desmascarado corajosamente
há duas semanas, num discurso onde o apelidou de ladrão, foragido à justiça e
mandante de putas, sem que ninguém negasse essas verdades, surgiu o desagravo,
com a pandilha situacionista dos políticos enfiados nas suas fatiotas feitas do
tecido das barracas de praia, levando “em ombros” e mais uma vez ao seu
parlamento, um dos maiores bandidos e mafiosos de que há memória.
Esta foi e é a imagem
de um regime jogado à lama por gente sem escrúpulos, sem valores e sem
princípios.
Um situacionismo
intolerável e vergonhoso que validou e continua a validar os actos condenáveis
de um jagunço, fabricante compulsivo de flatos, especialista em sovas nas suas
mulheres e amantes e em fugas para o estrangeiro, comprador de juízes, pagante
de viagens acalheiradas ao Brasil, embusteiro de presidentes da república,
papas e ministros.
A degradação da
república das Bananas agrava-se num bananal e num bacanal imundo onde vale
tudo.
Num estado que
deveria ser de direito, até o chefe dos jagunços é recebido como um “herói”,
com todas as mordomias no parlamento e com mais uma jantarada à conta do Zé
Pagode!
Neste momento
acordei. De facto a república das Bananas é hoje uma triste realidade.
Para quando o fim
desta bandalheira?
GRÃO VASCO