(ou
o artigo de opinião de um javardo derrotado pela Verdade Desportiva)
Em tempos foi um oposicionista
pífio. Pelo seu atrevimento caiu em desgraça. O colégio mafioso dos ayatollahs do Freixo e respectiva corja
corrupta decretou-lhe uma fatwa. Os
talibãs da Ribeira fizeram o resto – atiçaram-lhe os cães. Segundo consta, o
dele foi mesmo envenenado. “Serviço” limpinho e asseado…
Em função de avisos
tão sérios arrepiou caminho, reabilitando-se perante o capo-mór.
A estória é sabida,
mas vale sempre a pena relembrá-la.
Num fim de tarde “à facas-longas” resgata-se da maldição –
sob a capa da infâmia e da mentira, mistura-se com os delinquentes da Ribeira e
com um fervor calculista inicia a célebre “vigília dos alienados”, mais
conhecida pela “vigília dos corruptos”. Está no seu habitat natural.
Mas há que fazer mais. Há, sobretudo, que mostrar à
escória predominante, o zêlo de um esbirro, a fidelidade canina de um safardana
– assim, abandona em directo e de uma forma teatral a sua condição de “paineleiro”,
não aceitando as verdades, aproveitando para glorificar a canalhice e o
lenocínio por omissão ou branqueamento, recusando pùblicamente que se fale em
escutas comprometedoras que arrasam a “organização” e o seu “chefe”.
É a cereja no topo do bolo.
Os cretinos preparam-se hipòcritamente para o alcandorar
ao posto de “arauto da fruta” – recebe das mãos do Al Capone do Freixo a
aberração mitológica em ouro, um dos maiores símbolos da corrupção.
Está reabilitado. Agora, agora sim, é mais um títere de
cerviz dobrada que a desfaçatez e a pouca vergonha “construíram”, pronto para
chafurdar na lama pestilenta e mafiosa do Freixo, com o beneplácito de um director
barrigudo mama-croquetes das festas centenárias de 28 de Fevereiro
no casino Estoril.
Está de pazes feitas com o capo-mór, livre dos símios da
Ribeira. Já pode ter um cão, nem que se pareça com uma vil ratazana.
Jogando com a parte
pôdre, promíscua e cúmplice de um sistema judicial cada vez mais desacreditado,
clama hoje, desvairado, por um processo à Voz da Verdade.
Só faltava mais esta!
Aqueles que como ele
confundem mafia com democracia, que falam do antigo regime apagando os nomes de
Ângelo César e Urgel Horta e as suas imagens fazendo a saudação fascista a
Salazar em representação do seu clube, ladeando Óscar Carmona, apologistas do
crime organizado, da trapaça, da canalhice, do revisionismo barato e
provinciano, exemplos flagrantes e actuais de uma sociedade paralela e
clandestina a norte, obscura, sem princípios nem valores, minada pela corrupção,
virem clamar justiça contra aqueles que com coragem e alto e bom som disseram o
que ninguém tinha tido ainda a ousadia de dizer até à semana passada, só
merecem a valeta ou a sarjeta. Nada mais do que isso.
De “merceeiro das
vigílias” ao já “foi…” vão um ódio cego, uma azia transbordando a fel, um fedor
insuportável.
O melhor capacho que
o Al Capone do Freixo alguma vez poderia ter tido.
O que faz um título
de basquetebol ganho “sem espinhas” pelo Benfica no antro do terror…
GRÃO VASCO