4.6.12

O capacho do Al Capone do Freixo

(ou o artigo de opinião de um javardo derrotado pela Verdade Desportiva)


Em tempos foi um oposicionista pífio. Pelo seu atrevimento caiu em desgraça. O colégio mafioso dos ayatollahs do Freixo e respectiva corja corrupta decretou-lhe uma fatwa. Os talibãs da Ribeira fizeram o resto – atiçaram-lhe os cães. Segundo consta, o dele foi mesmo envenenado. “Serviço” limpinho e asseado…

Em função de avisos tão sérios arrepiou caminho, reabilitando-se perante o capo-mór.

A estória é sabida, mas vale sempre a pena relembrá-la.

Num fim de tarde “à facas-longas” resgata-se da maldição – sob a capa da infâmia e da mentira, mistura-se com os delinquentes da Ribeira e com um fervor calculista inicia a célebre “vigília dos alienados”, mais conhecida pela “vigília dos corruptos”. Está no seu habitat natural.

Mas há que fazer mais. Há, sobretudo, que mostrar à escória predominante, o zêlo de um esbirro, a fidelidade canina de um safardana – assim, abandona em directo e de uma forma teatral a sua condição de “paineleiro”, não aceitando as verdades, aproveitando para glorificar a canalhice e o lenocínio por omissão ou branqueamento, recusando pùblicamente que se fale em escutas comprometedoras que arrasam a “organização” e o seu “chefe”.

É a cereja no topo do bolo.

Os cretinos preparam-se hipòcritamente para o alcandorar ao posto de “arauto da fruta” – recebe das mãos do Al Capone do Freixo a aberração mitológica em ouro, um dos maiores símbolos da corrupção.

Está reabilitado. Agora, agora sim, é mais um títere de cerviz dobrada que a desfaçatez e a pouca vergonha “construíram”, pronto para chafurdar na lama pestilenta e mafiosa do Freixo, com o beneplácito de um director barrigudo mama-croquetes das festas centenárias de 28 de Fevereiro no casino Estoril.

Está de pazes feitas com o capo-mór, livre dos símios da Ribeira. Já pode ter um cão, nem que se pareça com uma vil ratazana.

Jogando com a parte pôdre, promíscua e cúmplice de um sistema judicial cada vez mais desacreditado, clama hoje, desvairado, por um processo à Voz da Verdade.

Só faltava mais esta!

Aqueles que como ele confundem mafia com democracia, que falam do antigo regime apagando os nomes de Ângelo César e Urgel Horta e as suas imagens fazendo a saudação fascista a Salazar em representação do seu clube, ladeando Óscar Carmona, apologistas do crime organizado, da trapaça, da canalhice, do revisionismo barato e provinciano, exemplos flagrantes e actuais de uma sociedade paralela e clandestina a norte, obscura, sem princípios nem valores, minada pela corrupção, virem clamar justiça contra aqueles que com coragem e alto e bom som disseram o que ninguém tinha tido ainda a ousadia de dizer até à semana passada, só merecem a valeta ou a sarjeta. Nada mais do que isso.

De “merceeiro das vigílias” ao já “foi…” vão um ódio cego, uma azia transbordando a fel, um fedor insuportável.

O melhor capacho que o Al Capone do Freixo alguma vez poderia ter tido.

O que faz um título de basquetebol ganho “sem espinhas” pelo Benfica no antro do terror…


GRÃO VASCO

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