2.8.12

Uma questão de nacionalidades...



Como vem acontecendo há alguns quadriénios, nos Jogos Olímpicos, entre polémicas, enganos e desenganos, sucessos e fracassos, a comitiva portuguesa tem sido um bombo de patrioteirice pelos escrevinhadores de bico grosso que infectam a tão maltratada classe jornalística deste país.

Se em Pequim, depois das “cambalhotas” do presidente do COP – um lagartinóide dos quatro costados que há uns anos atrás teve o desplante e o atrevimento de se imiscuir em assuntos do foro clubístico ferrando umas alfinetadas no Benfica no caso “Nuno Assis” – os atletas Benfiquistas, Nelson Évora e Vanessa Fernandes arrancaram respectivamente ouro e prata, com a CS portuguesa desportiva e não só, a apelidá-los afanosamente de portugueses ou atletas lusos escondendo as suas raízes clubísticas, agora em Londres e até à data de hoje, houve que diferenciar algumas nacionalidades dentro da respectiva comitiva.

Especialmente a “jornaleirada” desportiva ou generalista – uma cambada de crápulas sem escrúpulos -  em papel ou on line, afecta ao fruta, corrupção & putêdo ou ao grémio do lagartêdo conseguiu destrinçar uma nacionalidade dentro da nacionalidade portuguesa.

Assim, Telma Monteiro que já muito antes dos JO começarem, carregava injusta e estùpidamente, bem à moda “tuga”, o ónus de trazer uma medalha (a pressão dos media foi intensa e miserável) -  nem que para isso tivesse de fazer o Canal das Mancha debaixo de água e suster a respiração durante a respectiva travessia e que acabou por perder todas as suas legítimas ilusões e ambições no seu primeiro combate, foi logo referenciada pela pasquinada reinante como “a judoca Benfiquista” ou a “atleta do Benfica”, enquanto que João Pina e Joana Ramos, cujo clube é o grémio do lagartêdo, ao obterem idênticos resultados – eliminados no primeiro combate – já foram “os atletas lusos” ou “os judocas portugueses”.

Nada com que nós, Benfiquistas, não estejamos familiarizados.

Quando Telma Monteiro ganha - e já ganhou muitos combates notáveis que lhe deram várias vezes o título de campeã da europa e vice-campeã do mundo – é portuguesa retinta e ilustre, quando perde é uma vulgar atleta do Benfica.

Já João Pina e Joana Ramos quando perdem são portugueses e quando ganham são atletas lusos do sporting.

A Yahima quase que não conta para este “PIB” pois é do Rio Maior…

Mas aqui para nós, Caros Companheiros Gloriosos, prefiro que a Telma Monteiro, mesmo derrotada nos JO seja do Benfica.

A Telma é uma Campeã. O resto é a CANZOADA habitual a ladrar.



GRÃO VASCO

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