27.10.12

O Mandatário da Acrimónia


Esta história é baseada num caso verídico.
 
Ribeiro e Castro, mandatário da candidatura de Rui Rangel à presidência do Benfica é daqueles benfiquistas que está para a História do Benfica como os Dinossauros estão para a História da Terra.
 
O Museu do Benfica, a inaugurar dentro em breve, não irá certamente deixar de reservar uma ala dedicada aos “grandes fósseis” convidando a sumidade portuguesa nesta matéria – prof. dr. Galopim de Carvalho -  para efectuar os retoques finais e elaborar a respectiva classificação dos modelos em causa, encontrando assim a melhor nomenclatura para casos tão exóticos como este de Ribeiro e Castro, e para o qual darei o meu singelo contributo apelidando-o desde já como o “Mandatário da Acrimónia” ou “Mestre da Acrimónia”.
 
Não, não é Amazónia, é Acrimónia mesmo!
 
 E porquê?
 
Porque lamentàvelmente, desde a sua primeira intervenção, precedendo a de Rangel, no início da campanha eleitoral da respectiva candidatura, não fez outra coisa senão ferrar constantes e sucessivas alfinetadas em Luís Filipe Vieira, sempre num tom áspero e deselegante, descarregando um azedume inadmissível e impróprio de quem tanto apelou à lisura e elevação.
 
As hostilidades, de que tanto se queixou depois, como se fosse uma falsa virgem ofendida, teve imediata continuidade num programa em directo na SIC Notícias onde deveria ter tido o bom senso de não se pronunciar sobre matéria eleitoral, pois seria pressuposto estar ali como representante do Benfica e não como adversário do presidente do Clube.
 
Depois lá continuou a sua saga anti-Vieira, finalizando no dia das eleições com uma declaração azeda e ressaibiada à boca das urnas, dizendo – “O discurso de Vieira não foi o de presidente de todos os benfiquistas”.
 
O homem está completamente “fossilizado”. 
Então queria que Vieira tivesse o seu discurso, ou o de Rangel?
Como, se Ribeiro e Castro se constituiu precipitadamente como um quase inimigo de Luís Filipe Vieira?
 
“Bem prega Frei Tomás…”

No início da campanha Castro expirava e inspirava…
- “Sente-se qualquer coisa no ar” - referindo que houve um "sinal importante na Assembleia Geral do clube, com o chumbo das contas”.
 
(Seria o cheiro a queimado do petardo e que ontem miseravelmente ainda perpassou pelo pavilhão da Luz, tentando intimidar o Povo Benfiquista, o verdadeiro Povo Benfiquista que fez questão de saudar os resultados e o Presidente reeleito?)
 
É que a acrimónia começou por aqui e só por aqui e terminou na Voz do Operário, num discurso populista e intragável, perguntando se ali estava algum sócio do porto ou do sporting, numa clara alusão a Vieira. Nem um carroceiro teria descido tão baixo!
 
Na realidade, o apelo a uma campanha sem acrimónia foram palavras repletas de hipocrisia, coisa corriqueira na maior parte dos “políticos”. E este não foge à regra.
 
Enfim, um adepto e sócio benfiquista que protagonizou uma triste figura e que não aprende nada.
 
É que depois da sensação, que segundo ele, pairava no ar, outro aroma e outra realidade desceram à Terra e à Luz na noite de ontem com 83% de superavit democrático…
 
Uma noite de difícil digestão para ele e para mais alguns - incluindo Rui Rangel, que passou num ápice, após o anúncio dos resultados eleitorais, de candidato derrotado a “vigilante” - e que “empirica” e precipitadamente imaginaram que uma trupe de cem ou duzentos gajos (assim lhes chamou Vieira, apropriadamente) transportados da selva do Jurássico para os pavilhões da Luz, lhes poderia trazer a confiança da maioria dos Benfiquistas.
 
Pura ilusão!
 
Até daqui a quatro anos!

 

GRÃO VASCO



 
PS. Ontem ficou categòricamente provado que a blogosfera, - neste caso particular a blogosfera benfiquista - “vale o que vale”, sendo um espaço que actualmente, pela sua mediocridade, está pura e simplesmente desacreditado, assemelhando-se a um nicho onde muitos moribundos estrebucham e analfabetos garatujam, gerações e gerações de medíocres esperneiam desesperados, espumando de raiva nas sombras das suas bastardices, vermelhuscos com arrobas e arrobas de raiva, digladiando-se ferozmente em guerras quixotescas e quase virtuais, anónimas e repletas de cognomes.
E as sondagens nos blogues à la Oliveira e Costa?
“Go, go, go! Go, go, go!

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