6.1.13

O fedelho do Bulhôun…eee




Quando li alguns excertos da entrevista que o pequeno andré deu recentemente a um semanário – não é inocentemente que ela é publicada a uma semana do jogo entre o Glorioso e os corruptos – questionei-me se essas declarações não tinham sido retiradas, e posteriormente adulteradas e ajustadas ao discurso, do guião de filme de Manoel de Oliveira, de 1942, “Aniki-Bóbó”.

 


É que o fedelho usou e abusou na linguagem, mostrando um nível semelhante àqueles malandrotes treinados desde pequeninos num qualquer gueto sectário e obscuro de uma Palermo à portuguesa, ou mesmo na parada de um quartel da Faixa de Gaza, no meio de alienados pertencentes a brigadas bombistas suicidas.

 


O percurso e a respectiva “escola” estão-lhe no sangue – a integração, em tempos, numa claque onde os líderes são delinquentes e criminosos pertencentes a gangues perigosos da sua cidade é um claro indício de determinados comportamentos. Fanatismo e ódio brotam daquela bocarra, tão grande para um fulaninho tão pequeno, que nunca deixará de ser um fedelho educado às cavalitas de um tio e com uma fita negra atada à volta da cabeça dizendo – “o culpado de todas as minhas desgraças é o Benfica, o Grande Satã da Mouraria”.

 


Se mandasse, andré estaria desde hoje proibido de entrar no Templo Sagrado, com o aviso solene de que ninguém se responsabilizaria, muito menos o Glorioso, pelo que lhe acontecesse, caso ele ignorasse este aviso.

 


Com que então “mau perder”?


É que no caso de andré e dos seus prosélitos, perder ou ganhar é sempre mau…

 


Mas não esqueçamos um ditado, que é como que a voz de um povo glorioso que nunca esquecerá estas afrontas:


- “Atrás de tempos, tempos vêm”!...


 



GRÃO VASCO
 

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