11.2.13

Do carnaval na Choupana ao entrudo do Freixo


 

Ouvi, através da Antena 1, os minutos derradeiros do jogo na Choupana. Com alguma ansiedade, ainda na esperança de que o locutor que efectuava o relato, gritasse o terceiro golo do Benfica. Não aconteceu. E, paradoxalmente, a esperança deu lugar a um mar de desilusão, não pelo resultado, mas sim pelas expulsões de Óscar Cardozo e Matic, culminando mais uma farsa canalha de Pedro Proença.

 

O “assalto” tinha sido consumado, mesmo, mesmo, nos instantes finais do desafio, deixando sequelas muito sérias para os próximos jogos do campeonato. E para gáudio de um Rita, doido por malhar no Benfica, o empate entre as duas equipas, foi quase transformado numa vitória do Nacional, pois a previsibilidade para o fim desta jornada era quase como um facto consumado – grémio da fruta na liderança isolada e a hecatombe prevista do Benfica a descer irremediavelmente na tabela classificativa.

 

E mais daqui a um bocado, mais uma “degola” dos inocentes.

Olhanense? Que é isso?

 

No entanto, nestas coisas da bola, por vezes o que parece, não é.

E não é que não foi mesmo?

Passadas duas horas e meia do empate do Benfica na Madeira, com a dose de “caril da Póvoa” mal calculada, a barraca tinha assentado arraiais no antro pocilguento do Freixo e abanou – a morcanzoada das outras, das de praia, mesmo com o penalty da praxe “à la Cosme Machado”, não ia além de um empate, com cheirinho a partida de carnaval.

 

Sintonizei novamente a Antena 1. O contumiliano queirós, aquele pastelão que todos conhecemos de ginjeira, perorava. Arrastava a voz, balbuciava uns monossílabos, quase imperceptíveis, dando por vezes a ideia de grunhidos repletos de uma azia bem carnavalêsca.

O falhanço da liderança isolada do seu querido grémio deixou-lhes os seus parcos neurónios ainda mais de rastos.

 

Depois, vi o resumo do jogo na Choupana. Cardozo foi impetuoso, mas nunca um acto daqueles pode ser considerado agressão. Vermelho a Matic um atentado ao futebol.

 

Agora vou dormir. Estou cansado de tanta emoção. Depois falarei sobre as aldrabices do “melhor árbitro do mundo”.

Até lá.


 


GRÃO VASCO

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