20.3.13

A ferro e fogo





Desenganem-se aqueles que pensam que a mafia corrupta do Freixo está conformada ou já atirou a toalha ao chão.

A partir de agora vai começar uma luta sem quartel e de grandes envolvências em que o silêncio será ensurdecedor. Os bastidores irão fervilhar como um caldeirão borbulhando sob enorme pressão, pronto a rebentar. Dirigentes, ex-jogadores, ex-treinadores, árbitros, fiscais-de-linha, observadores, delegados, jornalistas, comentadores, moderadores, paineleiros, desembargadores, conselheiros, magistrados, jubilados e advogados, tudo vai ser envolvido à rotação máxima.

 

O sinal foi dado na noite de 2ª feira passada, na SIC Notícias, quando um porco que tresanda a anti-Benfica, numa postura obsessiva, mais parecendo um louco kamikaze e fazendo um chinfrim danado, começou a alvejar à toa tudo o que mexia, inclusive os seus próprios aliados, desde árbitros a observadores. Neste último caso esqueceu-se, pelo menos, dos seus amigos e correligionários, Manuel Armindo e Brites Lopes, que constituem a ponta visível do iceberg azul corrupto no que diz respeito à classificação dos árbitros. Ele sabe bem o que esta corja ligada à arbitragem, subjugada há muitos anos ao seu querido grémio da fruta, pode fazer ao Benfica e ele aí está a berrar que nem um capado “aqui d’el rei que o fcp está a ser gravemente prejudicado e há que combater o Satã da Mouraria”.

 

Os factos para essa histeria são bem conhecidos. Esta época, sem favores e com consistência, o Benfica já ultrapassou com distinção e contra muitas forças a soldo da fruta e dos chocolatinhos, alguns caldeirões, onde, nos anos mais recentes, as recepções têm sido do piorio – Braga e Guimarães, réplicas bem copiadas e com alguns infiltrados do modelo azul e bronco, acantonados um pouco mais abaixo na pocilga corrupta da Palermo portuguesa. No norte falta exactamente a deslocação a este perigoso antro, nas ilhas, o caldeirão dos Barreiros e no sul, a banheira de Olhão, onde o Benfica não poderá meter água.

 

São saídas difíceis e veremos na altura, quem serão os malabaristas do pífaro escolhidos pela società Bitó & Antonino. É que os “campeões nacionais” da época passada continuam de “prevenção”, para o que der e vier – Benquerença, Xistra, Hugo Miguel, Artur a Dias, Capela, Proença, Sousa, Cosme Machado, Rui Costa e mais um ou outro chico-esperto do apito – se o cenário fôr propício, não enjeitarão a oportunidade de “roubar” mais um título nacional ao Benfica.

 

A corja de Palermo sabe muito bem que têm sido estes “voluntários do apito” que têm contribuído para uma trapaça que já tem barbas e que sem eles, o seu grémio da fruta será reduzido à vulgaridade. Daí, a paranóia dos pontas-de-lança ao serviço da fruta, nos mídia, expressando uma genuína boçalidade a mando de um labrego que nunca soube jogar limpo. Na comunicação social alinhada com o Freixo, a bajulação é abjecta, com as lambidelas costumeiras na peida infecta e corrupta do decrépito monarca da Madalena.

 

Tudo a ferro e fogo e tudo assim continuará até que as hipóteses matemáticas sejam possíveis.

- “Isto é uma guerra!”- ouviu um dia estupefacto, Eriksson, da boca suja de Giorgio di Bufa.

Disso hoje, não tenhamos dúvidas, Caros Companheiros!

 

 


GRÃO VASCO

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