10.10.13

O circo dos papagaios



Não há memória de um ataque tão vil e tão feroz ao Benfica. Desde que a SAD avançou, através da BENFICA TV com a exclusividade dos jogos de futebol na Luz e adquiriu os direitos televisivos dos jogos da Premier League e mais alguns outros, passando a transmitir em canal pago mas acessível à maioria dos adeptos Benfiquistas com uma resposta imediata de 200.000 subscritores, muitos sectores dos media - especial destaque para o grupo que até então monopolizava e controlava o sector a seu bel-prazer, e para os dois pasquins desportivos e não três, porque o outro, “ o nojo”, a norte, na Palermo portuguesa, é uma folha impregnada de lixo tóxico, encharcada de metano produzido pelo maior bandido deste país, sustento de morcões parasitas que nem escrever as vogais sabem - têm-se atirado que nem cães raivosos ao Benfica, à equipa de futebol, ao presidente, ao treinador e por aí fora.

 

No caso dos pasquins desportivos, com o adestramento de diversos papagaios ao longo dos tempos e sabendo das suas necessidades de manterem o gargalo de fora, a estratégia passou pela visibilidade requerida em troca de bicadas ao Benfica.

Favores com favores se pagam. É assim que funciona esta escumalha. Todos eles se juntam, benfiqueiros de sarjeta, anti-benfiquistas, benfiquistas ressaibiados e benfiquistas “isentos”, mais parecendo um saco de gatos. A pieira é doentia, tudo mia, tudo parla, tudo faz o seu douto diagnóstico.

 

O record das petas ou das patranhas tem sido o porta-estandarte desta campanha suja. A minha perplexidade é ainda maior quando me lembro do seu nóvel director chafurdando naquele lamaçal.

 

Assim, para o papagaio zarolho do Diamantino (in a bol & rec*), no futebol do Benfica não há pessoas sérias, mas sim visionários malucos; para o papagaio depenado do Paulo Madeira (in rec*), os jogadores do Benfica devem correr pela paz no mundo, pelo papa, pelos mais necessitados, pelos doentes, por tudo, menos pelo presidente e sem sofrimento nos instantes finais dessas corridas; para o papagaio do Filipovic (in rec*), o Markovic pela sua estrutura frágil, deve actuar nos intervalos dos jogos em casa, junto das cheerleaders do clube e nunca como segundo ponta-de-lança em apoio ao Óscar Cardozo; para o papagaio do Pacheco (in rec*), surge a dúvida cartesiana da desaprendizagem dos jogadores benfiquistas e da “infeliz dedicatória” de Luisão ao presidente do clube, que lhe paga; para o papagaio?!? do Mozer (in a bol TV*), tudo isto é uma questão de estrutura – estrutura para cima, para baixo e para os lados, em aço inoxidável e em betão armado; para o papagaio do Figueiredo da linha, essa luminária jurássica das caixas de caríssimos charutos cubanos, facturadas ao clube no tempo dos Damásios & Prietas das capelinhas e declarado apoiante de bruno carvalho (in rec*), o problema é que o JJ é uma mentira repetida do LFV; para o papagaio do João Alves, outro catedrático de pacotilha, (in muitos rec’s*) o problema é o que calha e é o mais oportuno consoante o momento em que lhe solicitam o seu “douto parecer”; no caso do papagaio do José Marinho, (in facebook), na investigação solicitada pelo próprio ao FBI e à CIA, concluiu “estùpidamente” que Luisão é um vieirista puro e duro, um autêntico perigo público; para o papagaio do Carlos Daniel (in TV*), “adepto fictício do Paredes ou do Avintes”, o Cardozo é uma banalidade e já foi chão que deu uvas; para o papagaio piramidal do “isento” João Gobern (lá se vai “gobernando”, vai…in TV*) o paraguayo já deveria ter sido deportado desde o início do século, primeiro para as Berlengas e depois para o Tarrafal, no porão de um barco a vapor; para o papagaio do Nuno Farinha (in rec*) fundamentando a sua teoria no manual de instruções das locomotivas da CP (Caminhos-de-ferro Portugueses) atestou que o jogo Estoril-Benfica tinha sido uma mentira, pois queria que ali fosse o “fim-da-linha” para JJ; Daúto Faquirá, em tempos contra-espião ao serviço da intelligentsia da Palermo portuguesa, que enquanto treinador de outros clubes era pago por esta para fazer (e fê-los em larga escala) relatórios secretos para a irmandade do fruta, corrupção & putêdo, diagnosticou, através de uma autotransmutação para a “quarta dimensão”, que há fantasmas no Benfica; Tata Martino (in rec*) deixou de passear e “tomar unas copas” nas ramblas nos seus tempos livres, e agora anda de olho em Cardozo (ôh lálá…); no caso do papagaio Pedro Aldave, melhor dizendo pedro aldraba, hoje uma arara-chula sul-americana faminta de euros apesetados, libras esterlinas ou liras turcas – tanto faz pois o que ele quer é nota para os charutos e mais algumas coisas…, quer lá ele saber do Cardozo para alguma coisa… - (in rec*), comprou um puzzle aldrabado com uma figura do Cardozo para a encaixar no emblema do Barça, publicitando-o no record das petas; para o papagaio Luís Pedro Sousa (in rec*), o problema do Benfica são os seus jogadores sérvios que integram também a selecção do seu país cujos resultados são fracos e nem é apurada sequer para o próximo mundial no Brasil; para o papagaio do António José Saraiva (in rec*) o problema do Benfica é nas alas (vá lá, vá lá…); para o superpapagaio futeboleiro, Luís Freitas Tonto “O Lobo”, esse suprassumo do pontapé na bola, verdadeira matraca falante e agora também escrevinhador bacharelado (in a bol*), o problema do Benfica está na gestão dos egos do balneário – esta foi mesmo de mestre!; ainda faltam aqui as ferroadas de um moscardo azul e bronco, conhecidas por “vareladas” a la Palermo, (in rec*), e os arrotes azedos – foge, que cheiro!... - do pançudo dos croquetes (in a bol*). Por último, a palavra de ordem desta semana, do record das patranhas, com direito a parangonas de capa – “Ivan Cavaleiro, tal como em outros tempos fizeram com O Terrível, ao poder, já!”

 

Para completar o ramalhete, faltam aqui muitas das alarvidades e patacoadas que diàriamente são bolçadas pela blogosfera benfiqueira, a tal que só por si é suficiente para continuar a fazer grandes estragos e causar enormes prejuízos ao Sport Lisboa e Benfica.

 

Enfim, é o circo dos papagaios a bulir numa espiral de paranóia absolutamente surreal que só parará quando os Benfiquistas derem o Grito do Ipiranga!

 

“Às armas, Companheiros, às armas!”

 

 


GRÃO VASCO


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