Com as tv’s, rádios e jornais vendendo todo o plantel do Benfica pela enésima vez e com o pasquim da Pocilga da Palermo portuguesa chafurdando na especulação, tentando atingir Matic e por consequência toda a estrutura do futebol do Glorioso, desestabilizando-a para o jogo do passado domingo na Luz, seria de admitir que o mestre da táctica pudesse mesmo recorrer aos B’s e a alguns juniores para compensar essa razia tão apregoada pela comunicação social desportiva rasteira, serviçal do grémio da fruta corrupção & putêdo, vulgo fcp.
Por tudo isto, não terá sido admiração nenhuma, o facto de terem aparecido no relvado da Luz onze Eusébios para enfrentar a corja corrupta.
E se isso ao princípio poderá ter causado alguma apreensão, cedo também se revelou a opção mais acertada, ao ponto de aos treze minutos e num balázio que entrou e saiu da baliza já o Glorioso ganhava vantagem.
E que bem que eles se portaram!
Jogaram, lutaram, entusiasmaram e acima de tudo usaram a inteligência para combater a chicana, a violência e as artimanhas habituais de que os azuis e broncos são pródigos sempre que vêm à capital. Perante um árbitro deplorável, dois fiscais-de-linha de natureza duvidosa e dois labregos desordeiros que entraram a meio do jogo, “Os Eusébios” estiveram sempre à altura do nome que traziam nos seus Mantos Sagrados – marcaram dois belos golos, evitaram as quezílias e os despiques violentos e vibraram com a vitória tal qual como o seu mentor espiritual o tinha feito outrora.
Vi com agrado e após o segundo golo, as ganas dos Eusébios junto aos indefectíveis do primeiro anel do topo sul, que sem petardos e outras incivilidades, poderão vir a ser a melhor claque de Benfiquistas do mundo. Vi alguns com os braços erguidos ao céu, vi em muitos a serenidade que se exige nos grandes momentos, vi alguns convivendo com Benfiquistas anónimos nas bancadas, vi a elevação e a urbanidade do Benfiquismo nas suas declarações finais, honrando os vencidos e magnânimos na vitória.
Enfim, uma lição de Benfiquismo que muitos entenderam, mas que incuráveis da seita da Palermo portuguesa, como Aguiares, Guedes e Serrões não conseguem digerir.
Curiosa, mas mais do que esperada, foi a postura de algumas individualidades mediáticas afectas ao lagartêdo. Assim, viu-se após o jogo, muitos deles bolçarem um incrível azedume, pois deixaram bem entendido nas suas declarações e comentários, o desejo mórbido de um fracasso do Benfica, quer no jogo ocorrido quer ao longo da época. Ribeiro Cristóvão, depois de muitos anos de alguma “isenção” jornalística, transformou-se num reles lagartunço destilando veneno numa verborreia rasca e anti-benfiquista. Um autêntico lázaro, rancoroso, que ao referir-se a Quaresma, viu nele "alguma esperança” para evitar a vitória do Benfica. Uma vergonha. A TBI, pela mão do inefável Sousa Martins mais parecia a Feira da Ladra com todo o maralhal a ganir por tudo quanto era estúdio e com Dani a fazer a triste figurinha de um mabeco de peluche. Mas o que eu gostei mais de ver foram as “trombas azeiteiras” do Gilberto e do Guedes na RTPalermo.
Imperdível!
E imperdível também, é ouvir a gravação do relato do 2º golo do Benfica por Nuno Matos da Antena 1 e ao mesmo tempo ver a celebração dos Eusébios junto do seu marcador atrás da baliza do topo sul do Estádio da Luz.
Com aquela vontade, com aquela determinação, e tendo o Benfica os Eusébios que tiver, até a Europa se renderá a seus pés!
Nota: Os meus parabéns e agradecimentos ao Benfiquista que disponibilizou este vídeo no You Tube.
GRÃO VASCO