2.9.14

Ontem, às 24 horas nos portões da SIC...




Zero horas do dia de hoje, 24 de ontem. Como queiram. É à vontade do freguês.

 

Portões da SIC em Carnaxide. Foi o espanto geral. Um grupo bem identificado esperava pelo fim do programa “O dia seguinte”. Equipados de vermelho, de Águia gloriosa ao peito, iam gritando palavras de ordem, tais como “E Pluribus Unum” e trauteando o intemporal hino, o “Ser Benfiquista”, outrora interpretado pela Voz Imensa, o célebre Luís Piçarra. Eram os jogadores do Sport Lisboa e Benfica!

 

A expectativa era grande pois veio a saber-se que o grupo aguardava pela saída do aldrabão dos aldrabões, promovido também a palhaço-mór daquela estação televisiva. Nem mais nem menos do que o novo profeta da desgraça, o Nostradamus pimba da Palermo portuguesa – Guilherme Aguiar, morcão azul e bronco mais conhecido do c’aGaia toda!

 

Mas surpresas das surpresas. O grupo trazia consigo uma série de artefactos e muita, muita tralha. Esquisito. As câmaras aproximaram-se e a curiosidade aumentou. Os jogadores felizes, mantinham-se calmos e pacientes. Afinal já não era a primeira vez que aguardavam por uma recepção. A última tinha sido na Câmara Municipal de Lisboa, onde ergueram orgulhosos, perante uma multidão apaixonada, os três troféus conquistados ao longo da época anterior.

 

Desta vez não havia taças, nem presidentes e vereadores camarários.

 

Maxi Pereira tocando um grande bombo, como que anunciando a chegada do cortejo, arrastava com o seu pé direito um incómodo “pechiché”.

Um “pechiché”?

Sim, um “pechiché”!

Era um móvel que fazia parte dos tarecos que ele deixou nas escadas de serviço do seu prédio, quando o morcão-profeta Aguiar revelou perante as câmaras da SIC que o uruguaio iria abandonar o Benfica, pois o seu apartamento já estaria, nessa altura, completamente vazio!

 

Enzo Pérez levava numa das mãos uma “folha de papel enrolada”.

Uma “folha de papel enrolada”?

Sim, uma “folha de papel enrolada”!

Era, nem mais nem menos do que o contrato efectivo assinado pelo "espírito santo somos porto", pelo Peter Lim, e pelo Jorge Mendes, tendo como avalistas o André Gomes, o Rodrigo e o Rúben Vezo, que o vinculava por cinquenta anos ao Valência.

Na outra mão segurava um valente falo das Caldas, em barro, todo pintado de vermelho, com umas grandes orelhas e uma farta bigodaça. Mais um presente de bom gosto para oferecer com “muito amor e carinho” ao aldrabão dos aldrabões.

 

Luisão, por sua vez, transportava às costas um pesado fardo. Um volumoso “saco de serapilheira”.

Um “saco de serapilheira”?

Sim, um “saco de serapilheira”!

O Capitão tinha vindo de Turim, em gozo de férias, e aproveitou a oportunidade para trazer ao famigerado Aguiar as oitenta mil notas falsas de cinco euros com as efígies de diversos mafiosos, que perfaziam o valor a pagar ao Benfica, pela sua transferência para a Juventus.

 

Sílvio também compareceu para lhe deixar o par de muletas com as cores do Atlético de Madrid.

 

Gaitán, equipado com uma peculiar jardineira, trazia à tiracolo um gigantesco “pífaro dos Andes”, de forma fálica.

Um gigantesco “pífaro dos Andes”, de forma fálica?

Sim, um gigantesco “pífaro dos Andes”, de forma fálica. A sua sugestão, ao oferecer-lho, era que assoprasse nele com toda a força, quando estivesse no Mónaco a conspirar com o Leonardo Jardim e com a merda pasquineira de “o jogo” debaixo do braço, mesmo que se cagasse todo em cima do nariz do marmanjo madeirense.

 

Salvio, com a sua habitual simpatia, ria-se, ao mesmo tempo que ia arrancando mais uns acordes de um célebre tango argentino - Adiós muchachos, compañeros de mi vida… - com o seu virtuoso e virtual violino.

 

Afinal estavam lá todos aqueles que os despachantes da comunicação social e um bando de bastardos, coiotes e arautos da desgraça, se entretiveram ao longo deste verão a encomendá-los do Benfica para diversos clubes da Europa e após a “janela” de transferências ter encerrado até Janeiro do próximo ano.

 

Ao longe, roídos de inveja de LFV e ressaibiados, tentando arranjar subterfúgios para as suas barbaridades, os javardos geracionais – shadows, eagles, by javardos & quejandos – repetiam, balbuciando, as habituais patacoadas demenciais que fazem com que se constituam como o pior e mais asqueroso bando de sabotadores anti-Benfica que chafurda na Blogosfera Vermelha.

Pareciam “Aguiares” à solta!

 

Os jogadores do Benfica aguardaram mais uns instantes. Já passava da meia-noite, quando, com uma cornadura de todo o tamanho surge uma delegação da SIC composta por Ribeiro Cristóvão, David Borges e Joaquim Rita, com o pigmeu velhaco Rui Santos à frente, tocando pandeireta e preso por uma coleira à trela do António Simões, que aproximando-se dos portões, ia indagando do porquê daquele aglomerado glorioso.

 

Luisão, porta-voz do grupo, perguntou por Guilherme Aguiar. Tinham diversos presentes para lhe oferecer em dia de seu aniversário.

 

Azar dos azares!

 

Guilherme Aguiar, esse refinado “aldrabilhas” tinha faltado ao programa, substituído por um feio de sua graça. Não porque fazia anos, mas sim, porque estava com a febre da(o) carraça!

 

A tralha, essa, ficou à guarda de Paulo Garcia, para lhe ser entregue oportunamente, com os cumprimentos do grupo presente, do Talisca, do Eliseu, do Júlio César, do Samaris, do Cristante e de… quem mais se verá!

 


GRÃO VASCO


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